12 de maio de 2010

Kefir - uma novidade na minha cozinha



Kefir - este pedaço de "flor do iogurte" ou de "cogumelo do iogurte", como é vulgarmente conhecido,  foi-me dado pela minha mãe, a quem por sua vez tinha sido oferecida por uma amiga. Estes grãozinhos são uma colónia de lactobacilos e leveduras que fermentam no leite, vegetal ou animal, à temperatura ambiente, dando origem a uma bebida idêntica ao iogurte, com um sabor ligeiramente ácido. 

Os benefícios para a saúde prendem-se essencialmente com o seu efeito probiótico, eliminando organismos nocivos à membrana intestinal e aparelho digestivo. Tem também uma grande quantidade de vitamina D e é rico em cálcio que, por se apresentar sob a forma de cristais, é melhor absorvido pelo organismo.

Os grãos de kefir devem ser guardados em recipientes de vidro, à temperatura ambiente e destapados (cobertos apenas com uma mousseline ou um guardanapo para proteger do pó e insectos), o qual se enche até cerca de 2/3 da sua capacidade com leite. Deixa-se fermentar durante 24 horas (ou mais) e, findo esse tempo, coa-se a bebida com um passador não metálico e sem espremer os grãos. A bebida está pronta e pode ser consumida de imediato ou guardada no frigorífico por cerca de cinco dias, não esquecendo que a acidez vai aumentando ao longo desse tempo. E o que fazer aos grãos de kefir? Recomece tudo de novo: lave o recipiente, coloque nele novamente os grãos e acrescente o leite.
Nunca utilize recipientes ou utensílios de metal.

Se não gostar do gosto ácido faça um batido com a sua fruta favorita (sem os grãos, claro). Eu tomo-o ao pequeno-almoço misturado com fruta, normalmente kiwi, e uma colher de sopa de muesli.

O kefir é matéria viva, por isso, como qualquer matéria viva, cresce. Quando a quantidade que tiver for mais que suficiente para o proveito que tem está na altura de partilhar.

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Almoçar no escritório - Frango grelhado com migas

Mais um almoço rápido e nutritivo para ajudar a enfrentar as horas de trabalho. Desta vez não há foto porque se perdeu algures entre os bytes do computador ou talvez num clique de "delete", não sei bem.

Ingredientes:
Para o frango:
1 peito de frango
1 laranja
1/2 copo de vinho branco
1 dente de alho
Sal q.b.
1 pontinha de malagueta

Para as migas:
Pão q.b.
Azeite q.b.
1 dente de alho
1/2 cebola
1 colher de chá de massa de pimentão
Salsa q.b.
Couve-flor cozida q.b. (a couve-flor aparece aqui como aproveitamento, pode excluí-la ou substituí-la por outro ingrediente a gosto)

Preparação:
O frango:
Num recipiente coloque o peito de frango limpo de gorduras.
Tempere de sal, junte o alho esmagado, a malagueta, a laranja às rodelas e regue com o vinho. Deixe a marinar pelo menos trinta minutos.
Corte-o em pedaços.
Pincele o grelhador com um pouco de azeite e grelhe o frango até estar dourado.

As migas:
Demolhe o pão em água.
Numa frigideira deite um golpe de azeite, 1 dente de alho esmagado e a massa de pimentão.
Quando o alho dourar junte o pão grosseiramente desfeito com as mãos e a couve-flor partida em raminhos pequenos. Vá envolvendo com a ajuda da colher de pau até formar uma massa consistente (ou mais ou menos consistente). 
Uma vez que não utilizei qualquer liquido para moldar as migas, estas ficam um pouco mais secas e dificilmente se conseguem enrolar como as tradicionais, mas ficaram deliciosas.



Nutrição: 
Frango - carne rica em proteínas e com menor teor de gordura. É importante que seja ingerido sem a pele, onde se concentra a maior quantidade de gordura saturada.Laranja: elevado teor de água e baixo teor calórico. Rica em vitamina C, ácido fólico, potássio e magnésio. A fibra encontra-se entre a casca e polpa (a “parte branca” da laranja, que rejeitamos muitas vezes). Alho: vitaminas B6, potássio, fósforo e magnésio. Cebola: crómio, fibra;  vitaminas C, E, ácido fólico, B3 e B6, potássio, fósforo, cálcio e magnésio, ferro, cobre, crómio, manganésio e molibdénio.Pão: rico em hidratos de carbono, contém ainda proteína, vitaminas do complexo B (B1, B2, B6 e niacina)  e minerais - fósforo, magnésio, potássio e sódio e um baixo teor de lípidos. Quanto menos refinada for a farinha, mais rico é o pão em vitaminas, minerais e fibra alimentar. Salsa: valor energético muito baixo, sendo constituída maioritariamente por água. Baixo teor de hidratos de carbono, proteínas e gordura e elevado teor em vitaminas A e C e ácido fólico. Azeite: é composto quase exclusivamente por lípidos (99,9%), na sua maioria ácidos gordos monoinsaturados. Elevado teor de vitamina E e polifenóis. 

10 de maio de 2010

Migas com Couve Galega em vinho tinto


Domingo de sol é domingo de churrasco e de petiscos e bom vinho. Venha lá quem vier e mesmo que não venha ninguém.
No fogão cozem as batatas novas com casca. Assim que o garfo espeta desliga-se o fogão e coa-se a água da cozedura.
A brasa está acesa naquele ponto certo, nem muito forte, nem muito fraca. À grelha vão as batatas inteiras e com pele e a acompanhar uma morcela deliciosa comprada no fim-de-semana anterior na Feira da Primavera. Entretanto na cozinha, preparo uns pimentos Padron, simplesmente salteados em azeite e umas migas para aproveitar um pão de centeio já duro.

Migas:
Ingredientes:
2 pães de centeio duros
Àgua q.b.
Azeite q.b.
1 dente de alho
Couve galega cegada (vulgo, caldo verde) q.b.
1 tira de bacon
1/4 copo de vinho tinto
Sal q.b.

Preparação:
Amoleça o pão em água.
Numa frigideira aqueça o azeite com o dente de alho esmagado e o bacon cortado em pedacinhos. Quando o dente de alho estiver dourado, junte o pão, escorrido e desfeito. Envolva no azeite e no bacon e acrescente a couve. Tempere de sal. Junte o vinho aos poucos e vá moldando as migas. Se necessário acrescente um pouco de água ou, melhor ainda, caldo de legumes. 

A mesa aperalta-se: a morcela está pronta, os pimentos também. Juntamos as migas e mais pão de centeio fresquinho. No copo um Vinha Grande de 2006 faz as honras do convívio. Os costeletões de boi vão agora à brasa. As batatas estão no ponto. Falta esmurrá-las e regá-las com o azeite onde ferveram dois dentes de alho esmagados, uma folha de louro e um raminho de tomilho e a que, depois de coado, se acrescentou mais dois dentes de alho grosseiramente picados.


7 de maio de 2010

Tarte de legumes


Esta receita foi retirada do livro "Receitas Para Viver Melhor Lidando Com O Colesterol", das Edições EuroImpala, tendo alterado alguns ingredientes de acordo com o conteúdo do meu frigorífico.

Ingredientes:
4 a 5 batatas
1/2 cebola
1/4 de couve branca
1 cenoura
1 tomate
100 gr. de Feijão Verde
1 dente de alho
50 gr. de queijo ralado (usei Mozarella)
1 queijo fresco
1 ovo cozido
Azeite q.b.
Sal q.b.
Noz moscada q.b.
200 ml de natas de soja
100 gr de farinha de milho
50 ml de leite

Coza as batatas e a cenoura em água e sal (para esta receita aproveitei algumas batatas e legumes já cozidos que sobraram de uma refeição de bacalhau).
Parta o feijão verde em tirinhas e a couve em juliana e coza também.
Parta as batatas em cubos e a cenoura em rodelas grossas.
Numa frigideira deite um fio de azeite e o dente de alho esmagado. Junte a cebola picada e o tomate pelado, sem sementes e partido em cubos.
Deixe refogar lentamente e assim que a cebola estiver transparente acrescente a batata e os legumes cozidos e salteie.
Numa taça grande misture as natas, a farinha e o leite. Mexa bem até ter uma massa homogénea. Tempere de sal e noz moscada e, se quiser, uma pitada de pimenta. Envolva o queijo ralado.
Numa assadeira pequena deite os legumes salteados. Por cima coloque o ovo cozido e o queijo fresco partidos em rodelas.
Cubra com a massa e leve ao forno pré-aquecido a 180º por  cerca de 35 minutos.

5 de maio de 2010

Rabanadas de laranja no forno



Sem dúvida alguma que as rabanadas são o meu doce preferido do Natal. Durante muitos anos a única coisa que comia nas festas era o pão-de-ló. De resto nada me agradava, rabanadas incluídas. Aliás, durante a minha infância e juventude era grande a lista dos alimentos que não comia e nem sequer experimentava. Depois veio a fase dos convívios à volta da mesa, em que não queria fazer feio, e a aventura de sair de casa, em que tive que me adaptar à alimentação comum nos sítios por onde andei, e o meu paladar não resistiu à descoberta de outros sabores. Hoje a lista de alimentos que não entram na minha mesa, nem sequer a título experimental, é bem mais restrita e à parte essas excepções, adoro experimentar sabores novos e diferentes, sejam doces, salgados ou agridoces. 
As rabanadas foram uma conquista: de exclusão absoluta passaram a ser um predilecto e nem sequer é preciso que chegue o Natal para as levar à mesa.  
Estas resultaram da necessidade de gastar uma quantidade enorme de laranjas que tinha em casa e da vontade de testar (mais uma vez) as rabanadas no forno (também não foi desta que me conquistaram).

Ingredientes:
1 cacete para rabanadas com 2 dias
0,5 l de leite
Açúcar a gosto
1 pau de canela
Ovos q.b.
Canela em pó e açúcar q.b. para polvilhar

Ferva o leite com açúcar a gosto e 1 pau de canela.
Deixe arrefecer.
Parta o pão em fatias com cerca de 1 cm.
Demolhe o pão no leite  e passe pelo ovo batido (porque não juntar ao ovo sumo de laranja? É apenas uma sugestão para quando repetir a receita).
Vá colocando as fatias de pão num tabuleiro untado com manteiga.
Leve a assar em forno pré-aquecido a 180º.
Quando as rabanadas estiverem douradas vire-as e deixe dourar do outro lado

Depois de assadas coloque-as em camadas numa taça, polvilhe-as com canela em pó e açúcar e regue com a calda que preparou entretanto da seguinte forma:

1 chávena de água
1/2 chávena de Vinho do Porto (ou Licor de laranja)
1 chávena de açúcar
2 laranjas (sumo e casca)
1 pau de canela.

Corte a casca da laranja (só o vidrado) em juliana.
Coloque num tachinho e acrescente os restantes ingredientes.
Deixe ferver até reduzir um pouco.

3 de maio de 2010

Almoçar no escritório - Sanduiche de pato


Do pato assado com laranja aqui publicado a semana passada sobrou uma quantidade considerável de carne. Parte do sobrante fatiei para fazer esta sanduiche e o restante desfiei e congelei para futuras refeições.

Ingredientes:
2 fatias de pão de forma
1/2 cebola
1/4 de pimento
Tiras de courgette q.b.
Cogumelos brancos q.b.
2 fatias de peito de pato assado
2 rodelas de tomate
2 folhas de alface
2 fatia de queijo
Azeite q.b.
Alho em pó q.b.
Molho de soja q.b.

Para formar a sanduíche utilizei 2 fatias de pão integral feito na MFP com uma farinha pré-preparada, neste caso, do Lidl. Se preparar a sanduiche na hora da refeição, e tiver oportunidade, comece por tostar as fatias de pão, caso contrário, se a preparar em casa, como eu, dispense esta operação.
Parta a cebola em meias luas, fatie os cogumelos, o pimento e a  courgette e leve a saltear numa frigideira com um pouco de azeite (sempre o mínimo necessário). Tempere com alho em pó e molho de soja.  
Sobre uma fatia de pão coloque uma folha de alface, uma rodela de tomate, uma fatia de queijo e metade dos legumes salteados. 
Sobre estes coloque agora o peito de pato fatiado e os mesmos ingredientes acima, mas em ordem inversa: legumes salteados, queijo, tomate e alface e a restante fatia de pão.
No local de trabalho tenho um micro ondas, por isso levo a sanduiche a aquecer ligeiramente apenas para derreter o queijo, que é, para mim, a única forma aceitável de comer queijo.

Dicas de nutrição: A carne de aves, branca e magra, é sempre preferível às carnes vermelhas e gordas.  Também entre o  pão branco e o pão integral há que fazer a opção por este por conter maior quantidade de fibras. Os legumes utilizados nesta refeição têm em comum o grande teor de água e, consequentemente,   baixo valor energético. Reúnem, ainda um conjunto considerável de vitaminas e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. Veja os principais nutrientes: Courgette: manganésio e vitamina C; Alface: vitamina K, A e C, folatos, manganésio e crómio que também está presente na cebola, que contém ainda boas quantidades de fibra; Pimento: vitamina C, A e B6; Cogumelos: selénio, vitamina B2, B3 e B5, cobre, potássio e fósforo; Tomate: Vitamina C, A e K. Fonte: http://www.alimentacaosaudavel.org/

30 de abril de 2010

Pato Assado com Laranja e Arroz no Forno


Esta foi a minha primeira experiência com pato e não foi aprovada por todos. Para mim foi uma refeição mediana que há-de ser repetida até melhorar o suficiente para a considerar, no mínimo, uma boa refeição.

O Pato:
Ingredientes:
1 pato (este era biológico)
5 laranjas
2 dl de vinho branco
Sal q.b.
Piripiri q.b.
4 dentes de alho
1 folha de louro
Manteiga q.b.


Prepare o pato de véspera, limpando-o e aparando as gorduras mais evidentes (não deite fora estas aparas).
Faça uma marinada com o vinho, o sumo de 4 laranjas, o piri-piri, o louro e os alhos esmagados.
No dia pré-aqueça o forno a 200º.
Esfregue o pato com a manteiga e sal.
Na concavidade coloque uma laranja partida a meio.
Coloque numa assadeira com o peito voltado para cima e regue com metade do liquido da marinada.
Leve ao forno e quando a pele se mostrar tostada baixe a temperatura para 180º.
Não cozi previamente o pato, mas é uma operação que não dispensar na próxima experiência.


O Arroz:
Ingredientes:
Gorduras aparadas do frango
1/2 cebola
Chouriço - algumas rodelas
Arroz q.b.
Água q.b.
1 folha de louro
Sal q.b.
Azeite q.b.

Coza as aparas do frango. Reserve a água da cozedura. Se quiser acrescente-lhe os miúdos e reserve-os também.
Num tacho de barro faça um refogado com um fio de azeite, a cebola picada, a folha de louro e rodelas de chouriço.
Quando a cebola estiver transparente Acrescente água da cozedura das aparas em proporção  à quantidade de arroz. Se cozeu os miúdos, parta-os e junte também. Tempere de sal e deixe levantar fervura.
Acrescente o arroz.
Tape o tacho e deixe levantar fervura novamente e desça o lume para o mínimo.
Quando já quase não existir liquido à superfície do arroz desligue o fogão e transfira o tacho para o forno.

O Molho:
Ingredientes:
1 laranja grande e sumarenta ou 2 médias
1/4 chávena de açúcar
1 chávena de água
1 cálice de Licor de Laranja
1 colher de sobremesa de Maizena
Molho do assado

Lave bem a laranja e corte o vidrado da casca em juliana.
Leve ao lume as cascas e sumo da laranja, o açúcar, a água e o licor. Assim que ferver, reduza para o mínimo e deixe ferver até reduzir em cerca de um quarto do liquido.
Quando o assado estiver pronto, coe o molho para um recipiente pequeno e desfaça nele a Maizena.
Junte à calda de laranja e deixe ferver até engrossar.
Sirva numa molheira.

29 de abril de 2010

Bolo Salgado de Salmão


Como já aqui tinha dito da receita para a minha participação no "Delicias e Talentos" sobrou salmão com o qual preparei um bolo salgado. Pois bem, aqui está ele:

Ingredientes:
2 ovos
2 chávenas de farinha
2 colheres de chá de fermento em pó
3/4 chávena de leite
30 gr de azeite + azeite para alourar
1 colher de chá de massa de pimentão
1/2 cebola
1/4 couve flor cozida
1/2 courgette
Tomate cereja
1 1/2  Filete de Salmão (utilizei cerca de 1/4 de filete de salmão assado que sobrou daqui e 1 filete inteiro que cozi em água e sal)
Cebolinho q.b.

Numa frigideira aloure no azeite a cebola picada, a pele da courgette cortada em pedaços pequenos e a couve-flor bem partidinha.
Entretanto bata os ovos e junte a massa de pimentão. Bata novamente até misturar muito bem. Acrescente ao azeite e a farinha peneirada com o fermento. Envolva. Acrescente o leite e mexa até ter uma massa bem incorporada.
Desfaça o salmão com a ajuda de um garfo.
No fundo de uma forma anti aderente coloque 3/4 do preparado de legumes. Por cima coloque uns fios de cebolinho inteiros.
Os restantes legumes misture com o salmão e acrescente à massa. Envolva e verta na forma.
Vai ao forno pré-aquecido a 180º durante 15 minutos, findos os quais deve baixar o calor para os 160º até o bolo acabar de cozer.
Vai uma fatia?

28 de abril de 2010

Crepe com ananás e molho de chocolate


Um dia destes perdi-me de amores por um ananás dos Açores, com uma cor laranjinha linda, linda. 
Lembro-me da primeira vez que visitei os Açores, mais precisamente a ilha do Faial e a amiga, em casa de quem fiquei hospedada, comprou um ananás para a sobremesa que fez as minhas delicias, primeiro pelo aroma e depois pelo sabor bem distante dos abacaxis desenxabidos a que estava habituada. Mas para meu desconsolo este ananás saiu um pouco mais ácido do que estava à espera e aprecio, embora nada que uma calda de Vinho do Porto ou de Vinho da Madeira e açúcar não resolvesse. 
Mas eis que me ponho a olhar para o ananás e a pensar que um fruto tão bonito tem que se prestar a mais e melhores desempenhos. Então fiz o seguinte:

Parti o ananás em rodelas com cerca de 1 cm de espessura.
Retirei a casca a cada rodela.
Num tacho levei ao lume 1 chávena de açúcar, 1 chávena e meia de água e meia chávena de vinho do Porto.
Mexi um pouco para dissolver o açúcar  e quando levantou fervura deitei na calda o ananás e respectivas cascas. Reduzi para o mínimo e deixei em lume brando até o ananás estar cozido, ou seja, até espetar um garfo com facilidade.
Deixei arrefecer. Deitei fora as cascas e coloquei as rodelas num frasco de boca larga, devidamente esterilizado (lave o frasco na máquina de lavar ou enxague - frasco e tampa - com álcool e deixe secar com a boca virada para baixo sobre um pano de cozinha). Coe a calda e deite sobre a fruta.
Fica uma delicia, seja para servir simples, seja para outras utilizações não menos simples como esta:

Parta uma rodela de ananás em cubos e espalhe sobre metade de uma folha de crepe.
Regue com uma colher de sopa de calda de ananás.
Feche o crepe e cubra com molho de chocolate:
1 chávena de açúcar
1/2 chávena de água
30 gr. de chocolate 70% cacau em barra
1 colher de sobremesa de manteiga

Num tacho misture a água e o açúcar. Quando começar a ferver reduza para o mínimo e deixe ferver 6 minutos. Junte o chocolate partido em pedacinhos e mexa energicamente até derreter. Deixe ferver novamente. Junte a manteiga, mexa e desligue o fogão.  

Pode guardar este molho num frasquinho e ir utilizando sempre que lhe apetecer. Se o açúcar cristalizar, antes de utilizar aqueça o frasco em banho-maria.

27 de abril de 2010

Berlindes de Morango


O concurso da Luisa Alexandra não podia ter vindo em melhor altura. Além de os morangos abundarem no mercado, andava com vontade de experimentar uma versão de brigadeiros, utilizando morangos em vez do chocolate. Estes não ficaram com uma consistência mais mole que o brigadeiro de chocolate, provavelmente por a massa necessitar de um pouco mais de cozedura, mas a minha pressa em ver o resultado final  não o permitiu. Prometo que da próxima cozinho com menos ansiedade. Seja como for, a final, o resultado foi uma guloseima muito saborosa e fresca. E mais pequenos que o tradicional brigadeiro, daí ter-lhes chamado  "berlindes".

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de manteiga
60 gr. morangos
Coco ralado q.b.

Preparação:
No liquidificador bata o leite condensado com os morangos.
Deite esta mistura num tachinho e acrescente a manteiga.
Deixe cozinhar em lume brando, mexendo sempre, até a massa despegar da parede do tacho.
Verter sobre um prato e deixar arrefecer.
Untar as mãos e fazer bolinhas com a massa.
Passar por coco ralado.

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