31 de julho de 2010

Smoothie I - Kefir e Praliné de Amendoa e Avelã



 Hoje sirvo um smoothie bem fresco para  dias quentes.
Como já aqui disse, introduzi na minha alimentação o kefir. Tomo-o diariamente, ao pequeno-almoço, acompanhado de fruta e/ou cereais. Como o kefir é um fungo, logo vive, logo tem que ser alimentado diariamente, por isso opto por preparar a quantidade necessária para o pequeno-almoço, deixando-o fermentar por 24 horas e renovo a operação todos os dias. No entanto, há tempos decidi preparar uma quantidade bem maior para depois o manter (o kefir já coado) no frigorífico e tê-lo sempre pronto a beber. Desse kefir fresquinho nasceu este smoothie, misto de saudável e de gula, já que utilizei um crocante de frutos secos em vez da fruta :

Ingredientes:
200 ml de kefir
1 pedaço de praliné
Adoçante q.b. (se necessário)

Preparação:
Junte todos os ingredientes no liquidificador e bata, utilizando a função de picar gelo para desfazer bem o crocante.

30 de julho de 2010

Pudins de Morango e Manjericão



Para os dias em que nos pesam na consciência as comezainas, mas em que continua a apetecer uma coisa doce e fresca. Aproveito este post para participar no passatempo "Sobremesas Frescas"  que a Hélia promove no seu "Mais um sobre culinária"! 


Ingredientes:
1 embalagem de gelatina de morango
250 dl de água quente
2 iogurtes gregos
100 gr de Morangos
Adoçante q.b.
Folhas de Manjericão q.b.

Preparação:
Dissolva a gelatina na água quente.
Deixe arrefecer.
Lave os morangos e retire-lhes os pés.
Triture-os juntamente com o iogurte e adoce a gosto.
Acrescente o preparado de gelatina e as folhas de manjericão.
Distribua por tacinhas e leve ao frigorífico.

29 de julho de 2010

Lulas recheadas com grelos e chouriço



Estas lulas foram uma segunda versão de lulas recheadas feitas lá em casa.
Na primeira versão foi utilizado para o recheio carne picada e não gostamos muito. Achamos que não havia um equilíbrio entre o sabor da lula e da carne. E no fim, depois do trabalho de preparar o recheio e de rechear  as lulas, a sensação que ficou é de que foi demasiado trabalho para uma refeição que se comeu sem degustação. Começamos então a pensar que tipo de recheio apreciaríamos nas lulas e lá o D sugeriu grelos e bacon. Confesso que na altura fiquei um pouco desconfiada, já que os grelos tem um sabor acentuado e pensei que não fosse uma grande combinação, mas porque não?
E foi com esta ideia que compramos umas lulas bem frescas e se depressa o pensamos mais depressa o fizemos.

Ingredientes:
10 lulas q.b. (grandes)
1/2 molho de grelos cozidos (utilizei congelados)
1/2 chouriça moura
1 e 1/2 cebola
2 dente de alho
1 lata de tomate em pedaços
1 cenoura
vinho branco q.b.
1 folha de louro
Piri-piri q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.

Preparação:
Limpe as lulas e lave-as retirando todas as areias.
Reserve.
Retire a pele à chouriça e parta em pedaços pequenos ou pique.
Num tacho, deite 1/2 cebola e 1 dente de alho picados. Regue com um fio de azeite e deixe alourar.
Junte a chouriça.
Deixe refogar mais um pouco e acrescente os grelos.
Envolva bem e acrescente um pouco de água.
Deixe apurar em lume brando e quando a mistura secar desligue o fogão.
Deixe arrefecer e recheie as lulas enchendo o saco até cerca de metade e fechando a abertura com um palito.
Entretanto prepare o estufado para as lulas:
Leve a refogar em azeite, a cebola e o dente de alho picados e a cenoura cortada em cubos, juntamente com a folha de louro e o piri-piri.
Quando a cebola estiver transparente refresque o refogado com vinho branco e tempere de sal.
Acrescente todo o conteúdo da lata de tomate.
Deixe ferver e reduza o lume para o mínimo.
Cozinhe lentamente, acrescentando água se necessário e quanto o tomate estiver cozido, retire a folha de louro e triture tudo com a varinha mágica.
Volte a colocar o tacho no lume e deite as lulas no molho. Deixe cozinhar em lume brando, acrescentando água se necessário.
Sirva polvilhadas com salsa picada e acompanhadas de arroz branco ou batata cozida e uma refrescante salada a gosto.

27 de julho de 2010

Marmotinha de rabo na boca e Arroz de Ervilha de quebrar


Lá em casa o jantar de sexta-feira é, por norma, um jantar leve e é, por norma, peixe que se compra logo pela manhã na peixeira. É uma espécie de ritual, uma preparação para possíveis excessos de fim-de-semana. Assim, quando cheguei a casa lá estavam quatro marmotinhas no frigorífico, prontas a irem ao tacho em água a ferver na tradicional companhia da batata e legumes cozidos. Mas se o peixe cozido não é prato pelo qual morra de amores, embora por vezes saiba bem, há dias em que não apetece mesmo nada. E se não apetece e se é marmota e se é pequenina vêm logo à ideia aqueles peixinhos de rabo na boca a fritar na sertã (que desgraça, lá se vai o jejum estomacal!) e a acompanhar um arroz malandro à maneira. Tinha ainda no congelador, lado a lado com as favas, umas ervilhas de quebrar, que normalmente cozo e sirvo com azeite e alho, ainda crocantes, mas esta versão em arroz também me encantou pelo perfume que as ervilhas dão ao prato.

Ingredientes:
As marmotas:
4 marmotinhas
Farinha q.b.
Sal q.b.
Óleo q.b.


O arroz:
1 chávena de arroz
200 gr. de ervilhas de quebrar
1/2 cebola
1 tira de bacon
1 dente de alho
1 folha de louro
Azeite q.b.
Sal q.b.
Água q.b. (ou caldo de legumes)

Preparação:
Lave as ervilhas e retire o fio lateral.
De seguida, comece por confeccionar o arroz, fazendo um refogado, num tacho largo, com o azeite, o bacon partido em cubos, a cebola picada, o alho esmagado e a folha de louro.
Assim que a cebola começar a ficar transparente (tenha cuidado para o bacon não queimar) junte o arroz e envolva no refogado.
Acrescente a água, 3 a 4 medidas para 1 de arroz, e tempere de sal.
Deixe levantar fervura e reduza o calor do fogão para o mínimo.
Vá vigiando a acrescentando água (quente) se necessário.
Deixe ferver cinco minutos e junte as ervilhas.
Rectifique os temperos.
Quando estiver pronto o arroz, desligue o fogão e acrescente 1 chávena ade água bem fria. 
Entretanto já o peixe espera por acompanhar tão saboroso arroz: temperado de sal e presa a cauda na boca, foi passado por farinha e levado à sertã a fritar.

Pimento com recheio de Delicias do Mar


E mais uma sugestão de entrada e que é também uma receitinha para o "Alquimia de Ingredientes".

Ingredientes:
1 pimento amarelo
4 barras de delicias do mar
1/2 cebola
1 dentes de alho
2 tiras de bacon
Salsa q.b.
Sal  e piri-piri q.b.
Azeite q.b.
Água q.b.
100 ml de leite
1/4 chávena de farinha de milho
50 gr. de queijo ralado

Preparação:
Comece por lavar o pimento e cortar o topo. Retire as sementes e leve o pimento ao forno a 200º enquanto prepara o recheio.
Pique a cebola, o alho, o bacon, a salsa e as delicias do mar. Leve a refogar em azeite. Tempere de sal e picante. Sendo necessário adicione água para não secar. Desligue quando a cebola estiver bem transparente.
Numa tigela deite o leite e dissolva nele a farinha. Junte o queijo.
Adicione ao refogado e rectifique temperos.
Recheie o pimento e leve ao forno a gratinar.


26 de julho de 2010

Almoçar no Escritório - Sanduiche de Vitela e Maçã Balsâmica




Ingredientes:
Vitela grelhada q.b.
1/2 maçã verde
1/2 pepino
Vinagre balsâmico q.b.
Pão a gosto (usei pão de centeio)

Preparação:
Descasque e fatie a maçã tão finamente quanto puder.
Leve as fatias de maçã a grelhar, inicialmente em lume forte (durante 1 minuto) e depois em lume médio/baixo, mexendo sempre com uma espátula. Quando começarem a amolecer tempere com umas gotas de vinagre balsâmico e reserve.
Corte o pepino em fatias finas.
Cubra uma fatia ou metade de pão com rodelas de pepino. Coloque por cima fatias de maçã e finalmente a carne grelhada. Distribua os restantes ingredientes por cima da carne, primeiro a maçã e depois o pepino, acabando com uma fatia ou metade de pão.
Acompanhe com uma salada de  tomate xuxa e rucula, acrescentando as fatias de pepino e de maçã que sobrarem, se sobrarem.

24 de julho de 2010

Bolachas de avelã e cacau


Estas bolachinhas vieram da cozinha da Luísa Alexandra para a minha.
O resultado visual não é o mesmo e não me perguntem porquê. Quando as levei ao forno estavam um mimo quando de lá saíram estavam espalmadas. Irei experimentar de novo a receita para tentar perceber o que possa ter acontecido. De qualquer forma, as bolachas desapareceram com uma rapidez incalculável...:)

Ingredientes:
90 gr. de avelã
100 gr. de açúcar
30 gr. de cacau em pó
100 gr. de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
80 gr. de margarina
1 colher de sopa de vinho do Porto
1 pitada de sal

Preparação:  
Triture as avelãs.
Junte a farinha, o fermento e o cacau e misture.
Junte a margarina, o vinho do Porto e o sal.
Amasse tudo até ter uma massa homogénea.
Tenda pequenas bolas (utilizei o dispara-biscoitos) e coloque-as espaçadas num tabuleiro de ir ao forno, forrado com um tapete de silicone.
Leve ao forno pré-aquecido a 200º durante 10 minutos.

23 de julho de 2010

Arroz de Espargos Verdes e Chouriço - um risoto adiado


Podia ter sido um risoto, mas venceu a versão malandrinho. Confesso que apetite por um bom risoto não me falta, mas falta-me, isso sim, a  paciência para lhe dar toda a atenção que requer. Talvez nas férias ... quem sabe? Ou talvez me aventure com a MFP. Para já fica este que podia ter sido, mas não foi, a quem comecei por tratar com toda a deferência para se tornar um bom risoto, mas a meio achei por bem mudar-lhe o rumo e saiu o que aqui vêm, bem "paladoso", como dizia a minha querida avó materna.

Ingredientes:
Arroz q.b. (utilizei arroz arborio, uma vez que a ideia era mesmo fazer risoto)
1/4 chouriça moura
6 a 8 espargos verdes
1/2 cebola
1 dente de alho
1 copo de vinho branco
Caldo de legumes q.b.

Preparação:
Comece por preparar os espargos: corte o fundo dos talos, raspe e leve a cozer num tacho com água durante cerca de 10 minutos. Como não tinha caldo de legumes preparado, utilizei 1/2 cubo de compra que dissolvi na água de cozedura dos espargos.
Retire os espargos e corte-os em pedaços, Reserve o caldo. 
Num tacho de fundo largo, salteie a cebola, juntamente com o alho esmagado.
Quando a cebola começar a ficar transparente acrescente o chouriço partido em pedaços.
Envolva e deixe fritar um pouco.
Acrescente o arroz e envolva bem.
Junte o vinho e vá mexendo até evaporar.
Tempere de sal (ver nota 2)
Se quiser um risoto:
A partir deste ponto vá acrescentando o caldo de legumes aos poucos, mexendo sempre até o liquido evaporar e repetindo a operação até o arroz se encontrar cozido al dente. No final  junte manteiga e queijo ralado e sirva de imediato.
A minha saga do risoto acabou a meio da operação de junção de caldo. Nesse ponto desisti e o risoto virou maladrinho:
Acrescente caldo ou água para continuar a cozer o arroz. Vá acrescentando liquido sempre que necessário e no final junte uma chávena de água bem fria para parara a cozedura.

Notas
1) O risoto/arroz arbóreo dá um bom arroz malandro, mas corre o risco de abrir demasiado o bago. Se isso acontecer fica um arroz desconsolado, embora cresça que eu sei lá (já me aconteceu, num arroz que teve que esperar pelo ingrediente principal - com cerca de 3/4 de chávena, fiquei com um tachão de arroz). Por isso, mais do que no arroz carolino, aqui é fundamental arrefecê-lo bem no final da cozedura.
2) No momento de adicionar sal tenha em atenção que quer o chouriço, quer o caldo de legumes de compra são já bastante temperados.

22 de julho de 2010

Compota de laranja inteira


Este ano foi para mim o ano das laranjas. Com tanta fartura tive que distribuir para não se estragarem e ainda assim fiquei com imensas a que tinha que dar vazão. A ajuda encontrei-a na cozinha da Suzana dos "Sete Pecados" com esta compota de laranja.

Ingredientes:
750 gr de laranjas
1 litro de água
600 gr de açúcar
1/2 limão

Preparação:
Lave bem as laranjas e corte-as em quartos muito fininhos (em fatias tão finas quanto conseguir).
Retire as pevides e coloque as laranjas num tacho largo.
Cubra com água e deixe em repouso por oito horas (deixei de um dia para o outro).
Leve tudo ao lume e deixe ferver por cerca de uma hora, até as cascas estarem moles.
Junte o açúcar e o sumo de limão e mantenha a fervura em lume brando por mais uma hora.
Retire um pouco de doce para um prato e deixe esfriar. passe o dedo pelo meio. Se abrir estrada o doce está pronto. caso contrário mantenha a fervura até atingir o ponto.
Deixe arrefecer o doce e divida-o por frascos esterilizados.

21 de julho de 2010

Molho de Iogurte, Alho e Whisky e Molho de Iogurte, Hortelã e Manjericão

Com o calor as saladas invadem a mesa. Embora goste uma salada simples, sem grandes molhos, de vez em quando apetece uma nova apresentação e um novo sabor e acrescentar o molho à salada pode torná-las ainda mais apetitosas. Estes molhos podem ser utilizados quer para temperar uma salada ou legumes grelhados, quer para acompanhar um prato principal. Escolheria o primeiro, mais picante, para acompanhar a carne e o segundo, mais fresco, para fazer companhia a um peixe branco.


Molho de Iogurte e Alho
Ingredientes:
1/2 iogurte
4 colheres de sopa de maionese
1 colher de café de mostarda
1 colher de chá de alho em pó
Limão
Flor de sal
Whisky

Preparação:
Numa tigela misture com a vara de arames o iogurte, a maionese, a mostarda, o alho em pó.
Tempere com uma pitada de  flor de sal e acrescente sumo de limão a gosto e uma colher de sopa de whisky.
Volte a misturar.
Leve ao frigorífico até à hora de servir.


Molho de Iogurte, Hortelã e Manjericão
Ingredientes:
1/2 iogurte
4 colheres de sopa de maionese
1 colher de café de mostarda
Limão
Manjericão
Hortelã
Flor de sal

Preparação:
Numa tigela misture, com a vara de arames, o iogurte, a maionese e a mostarda.
Tempere com flor de sal e limão.
Pique as folhas de hortelã e de manjericão e acrescente ao molho.
Volte a mexer.
Leve ao frigorífico até à hora de servir.

20 de julho de 2010

D. Joaquina, que prazer!






E lá continuamos a inventariar as prendas do Verão e a vibrar com cada novidade que nos aparece nas bancas das fruteiras. A semana passada foram as pêras D. Joaquina que eu adorooooo, mais do que a pêra rocha. Claro que mal as comprei comecei a dedicar vastos minutos dos meus dias a pensar numa forma de as servir como sobremesa. Não como uma simples (e saborosa) sobremesa de fruta, mas  uma sobremesa com algum "requinte" que tornasse a D. Joaquina a rainha do momento. 

O que resultou é o que se segue, a junção da pêra a outro ingrediente predilecto: o chocolate e como estamos no Verão e o dia estava bem quente, nada melhor que um final de refeição bem fresquinho e juntei também gelado de nata. As pêras são preparadas de véspera e aguardam depois no frigorífico. O chocolate transforma-se numa capa crocante que desvenda o suave da pêra à primeira garfada. A calda que coze as pêras é uma calda leve, com pouco açúcar e o chocolate utilizado foi um chocolate dietético, sem açúcar, mas pode utilizar outro tipo de chocolate à escolha (o meu preferido é sem dúvida o Lindt 70% cacau), pensei inclusive no chocolate branco, mas fica para uma próxima. Seja como for, o gelado de nata vem acrescentar a doçura necessária. Se fosse Inverno não hesitaria em servi-las com uma cobertura mais fina, vertida na hora, ainda quente.

Ingredientes (2 doses):
6 pêras D. Joaquina firmes
1/8 de chávena de açúcar
Água q.b.
100 gr de chocolate em barra
1 colher de chá de manteiga
Leite q.b.

Preparação:
Descasque as pêras com o descascador de batata, deixando ficar o cabo.
Coloque num tacho, polvilhe com o açúcar e cubra com água.
Leve ao lume até ferver e depois deixe cozer em lume brando. Devem ficar cozida, mas firmes.
Retire da calda e deixe arrefecer.
Parta o chocolate em pedaços e derreta em banho-maria ou no microondas em potência média, mexendo a cerca de cada 20-30 segundos para não queimar o chocolate.
Acrescente a manteiga e mexa. Acrescente o leite, colher a colher, até obter um creme não demasiado espesso, mas também não muito fino. A ideia é cobrir a fruta com uma boa camada de chocolate e não regá-la com molho de chocolate.
Com cuidado, passe as pêras pelo chocolate de forma a criar uma capa. Se o chocolate estiver grosso, esta operação é mais difícil (e rende menos), mas o aspecto final é bem mais interessante.
Pouse-as num prato com espaço entre elas, para não colarem, e guarde no frigorífico.
Para servir, coloque 3 pêras em cada prato (o chocolate vai aderir ao prato onde secaram, por isso utilize uma faca para as descolar sem danificar). Junte uma fatia, ou uma bola, de gelado de nata. Se tiver sobrado cobertura de chocolate, acrescente leite, para a tornar mais liquida e espalhe sobre o gelado. Finalmente polvilhe tudo com raspas de chocolate.

19 de julho de 2010

Almoçar no Escritório - Pilaf de Pevide com Courgete e Camarão e molho de Laranja e Manjericão


Mais um almoço de marmita. Mais uma vez massa, um ingrediente muito versátil para este tipo de refeições, mas desta feita cozinhada de modo diferente, conforme a Lidia explicou aqui.

Ingredientes:
Massa Pevide q.b.
5 camarões
1/2 courgete
Tomate cereja q.b.
Azeite q.b.
2 dentes de alho pequenos
1 laranja
Manjericão q.b.
Sal q.b.

Preparação:
Aqueça 1 colher de sopa de azeite e aloure um dente de alho esmagado.
Retire o alho e salteie a courgete cortada em cubos e os camarões até estarem bem louros.
Corte uma laranja em pedaços pequenos.
Pique finamente um dente de alho juntamente com algumas folhas de manjericão.
Polvilhe a courgete e o camarão com esta mistura, junte a laranja e envolva.
Transfira para uma saladeira e acrescente os tomates cereja (inteiros se forem pequenos ou partidos a meio se forem maiores).
Na gordura que tenha ficado na frigideira salteie a pevide até escurecer ligeiramente.
Acrescente água e deixe ferver até o liquido evaporar.
Vá repetindo até a pevide estar cozida
Envolva na salada e sirva.
Acrescentei uma maçã fatiada que acompanhou muito bem a doçura da laranja e conferiu uma textura crocante à salada.

17 de julho de 2010

Cabrito assado no forno com arroz de miudos


Os Santos Populares já lá vão de barriga cheia de festança e de comida. Para o meu querido S. João não faltaram, na noite das fogueiras e balões, as sardinhas bem assadas e os pimentos a acompanhar e no dia em que o festejamos à mesa só podia ter sido servido o tradicional cabrito assado. 

Ingredientes:
O cabrito:
Cabrito q.b.
2 laranjas
Vinho branco q.b.
1 colher de café de massa de piri-piri
Alhos q.b.
Sal q.b.
2 cebola
Azeite q.b.

O arroz:
Miúdos do cabrito
Arroz q.b.
Água q.b.
Sal q.b.
Azeite q.b.
1 colher de café de açafrão

E ainda:
Batatas q.b. (Nota: do jantar haviam sobrado algumas batatas cozidas, para as aproveitar, por sugestão do D, parti-as em quartos e juntei ao tabuleiro do assado a meio do tempo. O resultado foi muito bom.) 

Preparação:
O assado:
De véspera, limpe bem o cabrito, tempere-o de sal e cubra-o com a seguinte marinada: uma cebola às rodelas, alhos partidos grosseiramente, sumo das laranjas (deixe ficar as laranjas espremidas junto do cabrito), vinho no qual dissolveu previamente a massa de piri-piri. 
No dia cubra o fundo de um tabuleiro de ir ao forno com rodelas de cebola, incluindo as que serviram para a marinada. Por cima pouse o cabrito com a pele virada para cima. Regue com azeite e um pouco da marinada  coada. 
Descasque as batatas e parta em quartos. Disponha à volta do cabrito e tempere de sal.
Leve a forno pré-aquecido a 220º até a pele do cabrito dourar (depois de cerca de 20 a 30 minutos de forno costumo ligar o grill para ajudar a tostar a pele, mas sempre a vigiar para não queimar, voltando de seguida ao modo de assar normal).
Não deixe o assado secar, vá regando a marinada ou água.
Estando quase pronto vire o cabrito para dar um pouco de cor.
Sugestão:
Entretanto, se tiver sobrado alguma marinada, transfira-a para um tacho pequeno, acrescente-lhe 4 a 5 colheres do molho do assado e 2 colheres de vinho. Dissolva neste molho 1 colher de sopa de farinha maizena e leve a lume brando, mexendo sempre até engrossar. Sirva à parte.

O arroz:
Coza os miúdos em água e sal e reserve o caldo.
Num tacho de barro refogue a cebola e um dente de alho picados em azeite.
Quando a cebola amolecer junte os miúdos partidos em pedaços pequenos.
Junte o arroz e envolva até o bago ficar transparente.
Acrescente a água de cozedura dos miúdos em quantidade suficiente para o arroz (se o caldo não for suficiente acrescente água).
Acrescente o açafrão e mexa para dissolver.
Deixe ferver um pouco e de seguida diminua o calor do fogão para o mínimo.
Quando a água tiver desaparecido quase completamente desligue o fogão e envolva o tacho em jornais e embrulhe em panos de cozinha ou numa toalha de algodão. 
Deixe em repouso até à hora de servir.

16 de julho de 2010

Paté de Cogumelos


E hoje para a festa da Margarida, pela comemoração do segundo aniversário do Figo Lampo vou levar este paté de cogumelos, muito light para petiscar com umas tostinhas entre dois dedos de conversa.
É um paté mais light, já que substitui a maionese por queijo creme, o que resulta num paté de sabor suave e de muito bem comer na companhia do que lhes aprouver. Os cogumelos são picados, mas não moídos para dar textura ao creme.
Os cogumelos desta receita foram os simples cogumelos brancos que encontramos, inteiros ou já fatiados, à venda em qualquer supermercado. Raramente consumo uma embalagem inteira de uma vez só e quando sobram e o prazo de validade está a terminar conservo-os desta forma: levo ao lume um tacho ou panela pequenos com água e sumo de um limão. Assim que a água levantar fervura deito os cogumelos e deixo ferver por uns minutos. Desligo e deixo repousar até ao dia seguinte. Depois é só deitar os cogumelos, cobertos com o liquido da cozedura, em frascos esterilizados e guardar no frigorífico. 

Ingredientes:
20 gr. de cogumelos fatiados
30 gr. de queijo creme (utilizei Philadelphia)
1 dente de alho pequeno
1 colher de café de mostarda
Sal q.b.
2 gotas de molho picante à escolha (no meu caso foi piri-piri)

Preparação:
Pique finamente os cogumelos e o dente de alho esmagado.
Numa tigela misture, com um garfo, os cogumelos picados, o queijo e a mostarda. Tempere.
Transfira para um ramequim ou outro recipiente e leve ao frigorífico até à hora de servir.

13 de julho de 2010

Mini quiches de cogumelos e espinafres


Se há coisa que gosto de ter no congelador são tartes salgadas. Numa pressa é só levar ao forno (em simultâneo descongelam e aquecem) e acompanhar com um bom prato de sopa ou com uma rica salada para termos uma óptima refeição. Normalmente faço uma quiche grande que depois parto às fatias e congelo, mas desta vez optei por fazer em versão mini - ficam mais bonitas e são mais práticas. 
A receita base do recheio é a de sempre, mas desta vez substituí as 200 gr de mozarela ralado, que não tinha, por raspas do que restava de um queijo da serra de pasta mais rija (talvez umas 50gr). Fi-lo com  algum receio que o sabor forte do queijo se sobrepusesse a todos os outros sabores, mas foi receio sem fundamento. Talvez pela pouca quantidade de queijo utilizada ficou apenas um leve travo que ligou em perfeita sintonia com o sabor dos cogumelos e dos espinafres. Eu que não gosto do sabor ou do cheiro do queijo (a menos que seja gratinado ou um queijo creme para barrar) e por isso utilizava, até à data, queijos de aromas suaves, fiquei rendida e já imagino que outras aventuras poderão daqui nascer.

Com esta receita participo no "Alquimia de Ingredientes" do blogue "Eu Mulher" que desta vez pede uma receita com queijo e/ou leite condensado.



Ingredientes:
1 embalagem de massa quebrada
200 ml de natas
2 ovos
80 gr. de espinafres
200 gr. de cogumelos pleurotus
1 cebola
50 gr. de raspas de queijo da serra
Azeite q.b.

Preparação:
Forre 6 formas para tarteletes com papel vegetal e massa quebrada.
Numa frigideira, salteie em azeite, a cebola picada e os cogumelos cortados em tiras.
Quando os cogumelos adquirirem uma cor dourada acrescente os espinafres (utilizei folhas congeladas, previamente descongeladas e bem escorridas).
Escorra o excesso de azeite e reserve.
Numa tigela grande misture os ovos, as natas e as raspas de queijo.
Se quiser tempere de sal e pimenta, tendo em atenção o sabor já conferido pelo queijo. 
A este preparado junte os vegetais salteados e distribua pelas formas.
Leve ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 30 minutos ou até as quiches estarem assadas (faça o teste do palito) e douradas.

12 de julho de 2010

Tostas com tomate e queijo fresco e azeite aromático


Pensava eu que vinha de férias para arregaçar as mangas e actualizar o blogue. Pois sim...arregacei as mangas e deitei a mão ao muito trabalho que me foi aparecendo (felizmente) e tive que deixar o blogue para segundas núpcias. Esta semana parece que a onda de trabalho vai amainar um bocadinho, por isso vamos a ver se é desta que retomo o ritmo das publicações. Enquanto aguardam, deixo-vos com uma entradinha simples, mas muito saborosa:

Ingredientes:
Pão de forma q.b.
Queijo fresco
Tomate
Alho
Tomilho fresco
Sal Aromatizado com tomate seco e cogumelos
Azeite

Preparação:
Toste as fatias de pão na torradeira.
Corte o tomate e o queijo em rodelas.
Pique finamente o alho e separe as folhas do tomilho das hastes. Junte ao azeite, juntamente com o sal, num almofariz e pise.
Sobre cada tosta coloque uma rodela de tomate e uma queijo fresco.
Regue com a mistura do azeite e leve ao microondas por 2 minutos em potência média.

5 de julho de 2010

Gelatina de Vinho e Framboesas com Mascarpone e Coulis Vermelho


Para a querida Luísa Alexandra, que, para homenagear o filho pelo seu aniversário, lançou o concurso "Pedro Octávio", saiu da minha cozinha esta receita em vermelho. Por acaso o vermelho também é a minha cor favorita, não pelas preferências clubisticas que o meu coração é de sangue azul, mas enfim...não se pode agradar a gregos e troianos.
Bom, voltando à receita: não me perguntem porquê a ideia de gelatina de vinho, mas quando pensei em vermelho, pensei em framboesas e na minha imaginação surgiu uma taça translúcida e framboesas suspensas.  
Para esta sobremesa até abri uma garrafa de H. E. de 2006, um Late Harvest da Herdade do Esporão, que comprei por ocasião da participação num dos Cursos Vinicos que a Herdade organiza. Pode utilizar um vinho rosé ou um espumante suave, tem é que ser um bom vinho que seja agradável na boca e que ligue bem com os frutos que escolher.

Ingredientes (para 2 taças):
200 ml de vinho branco
1/4 de chávena de açúcar + q.b. para adoçar o creme e o coulis
3 folhas de gelatina
1/4 de embalagem de mascarpone
1 iogurte natural
100 gr de framboesas (utilizei congeladas, mas se forem frescas melhor)

Preparação:
Se utilizar framboesas congeladas comece por as descongelar à temperatura ambiente. Separe uma mão cheia de frutos em boas condições e reserve os restantes juntamente com o liquido que largaram.

A gelatina:
Num tacho pequeno coloque o vinho e 1/4 chávena de açúcar.
Mexa ligeiramente.
Leve a lume forte até ferver e, aí, reduza para o mínimo. Deixe fervilhar por 3 minutos e desligue.
Demolhe 2 folhas de gelatina em água fria durante cinco minutos, escorra e dissolva-as no vinho quente.
No fundo das taças coloque os frutos inteiros e encha cerca de um terço ou metade, conforme o tamanho da taça, com o vinho.
Leve ao frio até gelatinar.

O coulis
Num tacho leve os frutos e liquido ao lume com açúcar q.b. (não adoce de mais, deixe que se note um pouco da acidez da framboesa, a menos que não suporte de todo essa acidez). 
Mexa com uma colher de pau para desfazer os frutos e deixe ferver em lume brando até o liquido reduzir e obter um molho grosso.

O creme:
Misture muito bem, com a ajuda de uma vara de arames ou no liquidificador, o mascarpone com o iogurte e adoce a gosto (utilizei adoçante e não açúcar para reduzir a quantidade do mesmo na receita).
Demolhe a restante folha de gelatina em água fria, esprema e leve ao micro-ondas para derreter (potência média, por cerca de 5 a 10 segundos, não pode é ferver, caso contrário perde a propriedade gelificante).  Misture no creme de mascarpone.

As nossas taças:
Em cada taça coloque uma camada de creme, uma colherada generosa de coulis e mais uma camada de creme.
Utilizando um palito faça desenhos de forma a que o coulis apareça à superfície em linhas finas.
Leve ao frigorífico até servir.

1 de julho de 2010

Creme de ervilhas com aroma de manjericão


Este é um dos meus cremes preferidos. É raro prepará-lo e quando o faço é sempre em poucas quantidades, porque lá em casa as sopas "verdes" não são muito bem recebidas. Tire-se-lhe o bacon e passa a ter um prato mais saudável. Acompanhe com fatias de pão, pois contendo as ervilhas proteínas incompletas, necessitam de ser acompanhadas com um cereal para tirar o maior proveito dos seus benefícios.    

Ingredientes (para 2 doses):
100 gr. de ervilhas
1 batata
1/2 cebola
1 dente de alho
1/4 tira de Bacon
Azeite q.b.
Sal q.b.
75 gr. de abóbora
3 folhas grandes de Manjericão
Caldo de legumes q.b., de preferência caseiro

Preparação:
Pinte o fundo de uma panela com azeite e junte o bacon, a batata e a cebola cortadas em rodelas finas, a abóbora fatiada, o alho esmagado e as ervilhas.
Deixe refogar os legumes sem que queimem ou peguem à panela.
Acrescente o caldo de legumes e tempere de sal.
Deixe cozer os legumes. Desligue o fogão, acrescente as folhas de manjericão e triture com a varinha mágica.
Se necessário passe o puré por um passador chinês para eliminar qualquer resíduo da casca da ervilha (não dispenso esta operação em cremes de legumes, especialmente se os ingredientes forem mais fibrosos). 
Se o creme tiver ficado demasiado grosso acrescente a água necessária e volte a ferver.

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