28 de abril de 2017

Cogumelos salteados com massinhas e ovo

Para quando queremso dar asas á imaginação numa refeição "a solo".


Ingredientes (para 1):
1 mão cheia de cogumelos pleurotus, limpos
1 rabanete, em fatias finas
5-6 tomates cereja, em metadees
1 pedaço pequeno de alho francê fatiado (parte branca)
1 dente de alho pequeno
1/4 de chávena de massa Macarrão Wok da Milaneza
Àgua q.b.
Sal q.b.
Azeite q.b.
Folhas de tomilho q.b.
Uma mão cheia de rucula

Preparação:
Aqueça o azeite com o dente de alho e quando estiver quente junte os cogumelos (corte os maiores em pedaços mais pequenos) e o alho francês.
Deixe saltear em lume forte, mexendo constantemente, até os cogumelos começarem a dourar.
Acrescente os tomates e o rabanete, envolva, tempere de sal e salteie mais um minuto.
Acrescente a massa e salteie.
Junte cerca de 1/8 de chávena de água a ferver e mexa frequentemente, em lume forte, durante cerca de 3 minutos. A massa ainda estará um pouco rija.
Afaste os ingredientes para as bordas da sertã, deixando uma abertura no meio. Acrescente cerca de 2 colheres de sopa de água quente nesse espaço e parta o ovo para  esse centro. Polvilhe a gema com um pouco de sal.
Tape a sertã e deixe cozinhar em lume médio, até a clara de ovo estar cozida. Polvilhe com folhas de tomilho a gosto.
Espalhe a rucula pelo prato, coloque o ovo no centro e distribua a mistura de cogumelos á volta.
Sirva e saboreie.

27 de abril de 2017

Bolinhos de arroz e coco


"Abril arrozes mil". Foi assim que a Marta anunciou o tema para o desafio do mês de Abril. O arroz sendo um companheiro fiel das nossas meses, pode apresentar-se de múltiplas formas, como acompanhamento mais ou menos simples, mais ou menos ornamentado (arroz branco, de forno, de açafrão, de legumes (muitos), á grega...), ou ser a base um rico prato principal (arroz á Valenciana, arroz de marisco, de polvo, de carnes), ou numa sopa tão boa para acalmar o estomago, ou até sob a forma de doce (não o costumo ter na minha mesa de festas, mas muitos são os que não dispensam um arroz doce) e foi nesta forma mais doce que decidi trazê-lo à mesa deste mês: bolinhos, não muito doces, mas muito húmidos, quase a fazer lembrar uma massa de amêndoa.

E como se chama esta flor? Bago de arroz!
 


Ingredientes:
1/2 chávena de arroz carolino Pato Real
250 ml de bebida de coco
100 ml de nata vegetal de coco
1 casca de limão + raspa de 1/2 limão
40 gr. de manteiga
100 gr. de açúcar
2 ovos
2 colheres de sopa de coco ralado
100 gr. de farinha T55 peneirada
1 colher de chá de fermento em pó

Preparação:
Pré-aqueça o forno a 200º.
Leve a bebida de coco ao lume juntamente com a nata vegetal e a casca de limão e deixe levantar fervura.
Acrescente o arroz e mantenha em lume baixo até o arroz absorver todo o liquido. Retire a casca de limão e deixe arrefecer.
Reduza o arroz a puré e bata juntamente com a manteiga e o açúcar até obter uma massa uniforme.
Acrescente os ovos um a um, batendo sempre em velocidade média/baixa.
Junte a raspa de 1/2 limão e o coco ralado e envolva a farinha e o fermento peneirados.
Distribua a massa por forminhas de queques (pode previamente forrá-las com massa folhada, se quiser) e leve ao forno durante 20 minutos ou até os bolinhos estarem dourados e passarem no teste do palito.

19 de abril de 2017

Bakewell Tart


Acompanho o desafio "Sweet World" desde que nasceu pelas mãos da Lia, do blogue "Lemon and Vanilla" e da Susana, do blogue "Basta Cheio" (e que vos garanto que merecem uma visita), mas esta é a primeira vez que participo. Tenho sempre a desculpa de que preciso cortar nos doces, mas desta vez, com uma tarte tão apropriada à época, deixei-me de queixumes que a mesa de Páscoa quer-se doce e bonita.
Então, a proposta para este desafio era fazer uma "Bakewell Tart", uma tarte com uma camada de doce de framboesa e outra de recheio de amêndoa. A sua história está tão bem contada pela Susana, que me dispenso de a contar aqui e convido-vos a passar pelo "Basta Cheio" para a conhecerem. Também podem ler mais aqui.
Para a minha tarte baseei-me um pouco nas receitas da Susana e da Lia: optei pela massa folhada (a preferida dos meus comensais) tal como a Lia e para o recheio segui de perto a receita da Susana, reduzindo substancialmente a manteiga no recheio. O resultado final? Uma tarte com uma base estaladiça e um recheio húmido, num contraste delicioso entre a amêndoa e o doce de framboesa.   


Ingredientes:
1 embalagem de massa folhada
150 gr. de amêndoa ralada
150 gr. de açúcar amarelo
50 gr. de manteiga à temperatura ambiente
2 colheres de sopa de farinha peneirada
2 ovos
1 colher de chá de licor de amêndoa
4 colheres de sopa de doce de framboesa
Doce de alperce para a cobertura (ou "geleia gelatina")
Amêndoa laminada para polvilhar

Preparação:
Forre uma forma de tarte de fundo amovível com papel vegetal e de seguida coloque a massa folhada. Pique o fundo da massa com um garfo e refrigere durante cerca de 30 minutos.
Ligue o forno a 190º já com um tabuleiro lá dentro.
Corte o excesso de massa nas bordas da forma e  cubra com papel vegetal e encha com feijões ou qualquer leguminosa ou bolinhas de cerâmica. Leve a forma ao forno e deixe cozer durante 12 a 15 minutos. Findo este tempo, retire a forma do forno, retire o papel vegetal e o enchimento e volte a levar a forma ao forno, baixando a temperatura para 180º, por mais 12 a 15 minutos, até a massa estar dourada e estaladiça.
Retire a forma do forno e deixe arrefecer sobre uma grade e prepare o recheio:
Coloque o açúcar e a manteiga numa taça e bata durante cerca de 5 minutos até obter um creme aveludado.
Junte os ovos 1 a 1, deixando incorporar bem entre cada adição, e o licor de amêndoa.
Finalmente, envolva a amêndoa e a farinha.
Espalhe o doce de framboesa na base da tarte e com cuidado verta a massa sobre o doce e alise bem.
Espalhe as amêndoas laminadas por cima do recheio e leve a cozer durante 35 a 40 minutos, até estar firme e dourada.
Retire do forno e pincele a superfície com o doce de alperce derretido com uma colher de sopa de água ou com a "geleia gelatina".
Deixe arrefecer sobre uma grelha, desenforme e sirva fria.

4 de abril de 2017

Lombinhos de pescada com bacon e espinafres



Gosto de ter sempre uns lombinhos ou medalhões de pescada no congelador para uma refeição simples e rápida. Como normalmente não são muito apreciados se forem só cozidos, levo-os ao forno sempre bem acompanhados: ou com migas ou crumble de broa ou assim, embrulhadinhos. Não há quem reclame.


Ingredientes:
Lombinhos de pescada (frescos ou já descongelados*)
Tiras de bacon
Espinafres (só as folhas**)
1 cebola
2 dentes de alho Sal q.b.
Pimenta q.b. (não costumo usar pimenta)
Sumo de limão q.b.
Azeite q.b.


Preparação:
Tempere os lombinhos de pescada com bastante sumo de limão, sal e pimenta a gosto.
Descasque e pique finamente 1 dente de alho e leve a frigir com azeite numa sertã, em lume brando.
Quando o alho começar a libertar o seu aroma, acrescente as folhas de espinafre e envolva. Deixe cozinhar até as folhas murcharem.
Remova a gordura exterior do bacon e estenda 3 a 4 tiras, dependendo do seu tamanho, lado a lado, ligeiramente sobrepostas.
Espalhe algumas folhas de espinafres salteadas sobre o bacon, ao longo do seu cumprimento, mas deixando uma borda de cerca de 1 cm na ponta que está virada para si.
Descasque e corte a cebola em rodelas finas e espalhe-as num tabuleiro de ir ao forno, juntamente com um dente de alho esmagado e um fiozinho de azeite.
Coloque um lobinho sobre os espinafres, no topo das tiras de bacon, e comece a enrolar, aconchegando os espinafres de forma a que não saiam pelas extremidades.
Coloque este rolinho sobre a cebola, no tabuleiro já preparado.
Repita o processo com os restantes lombinhos.
Leve a assar, em forno pré-aquecido a 200º, até o peixe estar cozido e o bacon dourado.
Sirva com arroz integral e os espinafres salteados que tenham sobrado e acompanhe com uma  "Bohémia" Trigo.

*gosto de descongelar o peixe em leite, assim desaparece o sabor a "congelado e depois temperá-lo com bastante sumo de limão.

** para 3 lombinhos usei cerca de 150 gr. de folhas de espinafres e ao que sobrou na sertã misturei o arroz integral já cozinhado, que servi juntamente com o peixe.

1 de abril de 2017

Ovo escalfado mágico e ovo escalfado colorido - 2 desafios, 2 receitas

Abre-se o mês de Abril com uma participação no desafio lançado pelo "Dia 1 na Cozinha". Este mês as receitas a apresentar deviam dar o estrelato aos ovos, ingrediente que eu adoro e quem segue as minhas marmitas sabe como os ovos aparecem com frequência da forma como eu mais gosto de os cozinhar: escalfados!
O ovo é uma fonte riquíssima de nutrientes: contém todas as vitaminas com excepção da vitamina C e é extremamente rico em proteínas e ... sim, também é rico em gordura. Durante anos o ovo foi "diabolizado" como contendo elevados níveis de colesterol, no entanto foi-se chegando à conclusão de que o colesterol do ovo não é absorvido pelo nosso organismo (isto numa explicação simplista de uma leiga como eu, mas podem ver informação esclarecedora e sucinta aqui), pelo que caiu por terra o mito e eu saltei de alegria porque adoro ovos.
Então, sejam os ovos e, claro, escalfados e em duo. Uma das receitas que vos trago é do famoso Jamie Oliver, que é o chefe convidado para a última edição do grupo "Um mês com...", por isso este post cumpre dois desafios. Nesta receita usa-se uma das técnicas possiveis para escalfar ovos, que é mais simples no que toca manter a forma do ovo, mas com que ainda não me sinto muito confortável quanto ao ponto de cozedura, mas experimentem, afinal é disso que a cozinha se faz: tentar, errar, tentar, conseguir!
Ovo escalfado mágico do Jamie Oliver 
(Fonte: "Receitas Saudáveis", de Jamie Oliver)
Ingredientes (por pessoa):
1 ovo
1/2 malagueta vermelha
1 fatia de pão de centeio
1/2 abacate
Cebola vermelha
Tomate maduro (ou tomates cherry)
Sumo de lima (usei limão)
Coentros, folhas (não usei)
Azeite q.b.
Sal e pimenta preta q.b.
Ovo colorido
Ingredientes (por pessoa):
1 ovo
1/2 beterraba ralada
2 gotinhas de corante alimentar vermelho (opcional)
Vinagre q.b.
Preparação:
Ovo escalfado mágico
Estenda um quadrado de 30cm de lado de pelicula aderente e unte com azeite.
Corte a malagueta em rodelas finas (com ou sem sementes) e espalhe sobre o centro da pelicula aderente.
Parta um ovo, com cuidado, sobre o centro da pelicula, feche as pontas do quadrado e dê um nó, de forma a que o ovo fique aconchegado e sem ar.
Leve a cozer, coberto de água, em lume médio, durante 6 minutos (verifique se a clara está branca por todo o ovo).
Entretanto torre uma fatia de pão e reserve.
Pele o tomate, retire as sementes e coloque a polpa numa taça (ou corte os tomates cherry em fatias finas e retire as sementes), pique a cebola (cortei em rodelas finas) e junte ao tomate, misture e tempere com sumo de lima, sal e pimenta preta. Reserve.
Quando o ovo estiver cozido, retire do lume, mergulhe em água fria para parar a cozedura e arrefecer a pelicula e desembrulhe com cuidado.
Esmague o abacate e regue com sumo de lima.
Sobre a tosta espalhe a mistura de tomate e cebola e, por cima, a pasta de abacate.
Polvilhe com folhas de coentros e coloque o ovo por cima.
Sirva e delicie-se.
  
Ovo colorido:
Comece por cozer a beterraba ralada em água abundante a ferver até a água ficar vermelha (junte o corante se quiser uma cor mais intensa).
Coe e descarte a beterraba, mas volte a deitar a água no tacho e acrescente um golpe generoso de vinagre.
Leve a água a ferver em lume forte.
Parta o ovo com cuidado para uma taça.
Quando a água estiver em ebulição, baixe um pouco o lume e mexa vigorosamente com uma vara de arames, de forma a criar um remoinho no centro. Com cuidado deite o ovo no centro (mergulhe a borda da taça na água e deixe o ovo escorregar). Deixe cozinhar por 3 minutos, para obter uma gema liquida.
Prepare uma tosta como a que se indica acima e sirva.
Sugestão: acompanhe com uma "Bohemia" puro malte.

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