30 de março de 2011

Fêveras enroladas com molho à salsicheiro




Ingredientes:
Fêveras (1 por pessoa se forem grandes)
100 gr. de espinafres
Queijo ralado a gosto
2 salsichas
1 cebola
1 dente de alho
1 cerveja
1 colher de sopa de polpa de tomate
Azeite q.b.
Sal q.b.

Preparação:
Espalme as fêveras, previamente marinadas em vinha d`alho.
Espalhe sobre cada uma delas uma porção de espinafres e uma porção de queijo ralado.
Enrole as fêveras e feche com um palito. Reserve.
Pinte o fundo de um tacho com azeite, junte  a cebola e o dente de alhos bem picados e deixe a cebola estalar, mas sem queimar.
Junte as salsichas partidas em rodelas, envolva até adquirirem um pouco de cor e refresque com a cerveja.
Acrescente a polpa de tomate e junte as fêveras.
Deixe estufar em lume brando até as fêveras estarem cozinhadas.
Sirva com arroz branco ou salada a gosto.

28 de março de 2011

Pudim de citrinos




Este pudim de citrinos esteve meses a fio, juntamente com dezenas, senão já centenas, de receitas marcadas para experimentar, desde que apareceu no blogue da Laranjinha, numa receita do Projecto 4 por 6. Porque a Laranjinha nos habitou a bons sabores vi logo que este pudim tinha que ser especial e saltou logo para a dita lista onde se manteve até há bem pouco tempo. Ficou para repetir de tão agradável que é. Servi-o morno, num almoço domingueiro e foi um óptimo fechar de refeição. O que sobrou foi servido mais tarde fresco e melhor estava. A repetir definitivamente. 

Ingredientes:
25 gr. de manteiga
90 gr. de açúcar
95 gr. de leite
1 ovos
Sumo de 1 limão
raspa de 1/4 de laranja
20 gr. de farinha
1 colher de chá de fermento em pó

Preparação:
Misture todos os ingredientes no liquidificador ou com  a varinha mágica.
Deite num tabuleiro e leve ao forno pré-aquecido a 180º.
Teste a cozedura picando o centro com um palito. Se sair seco está pronto.
No meu forno demorou cerca de 30 minutos.

25 de março de 2011

Arroz de carqueja com miudos

Foi o arroz que acompanhou o coelho assado anteriormente publicado. Não me perguntem pela foto. Espreitem a anterior que ele está lá bem no cantinho. Um bocadinho timido que escapou do apetite avassalador.

Ingredientes:
Carqueja
Água q.b.
Arroz q.b.
Miúdos de coelho (utilizei o figado assado juntamente com as batatas aqui)
1/2 cebola
1 dente de alho
Azeite q.b.

Preparação:
Faça uma infusão com a carqueja e reserve.
Corte o figado do coelho em pedaços pequenos.
Num tacho refogue em azeite a cebola e o alho bem picados e os míudos.
Junte o arroz (segui o conselho da Mónica e calculei uma chávena de café por pessoa) e envolva no azeite até os bagos se apresentarem transparentes.
Junte a infusão de carqueja na proporção do dobro do arroz.
Tempere de sal e deixe ferver.
Reduza o calor para o minimo até o arroz cozer.
Este ficou mais soltinho, não por intenção, mas porque o coelho já estava pronto e a fome apertava.

23 de março de 2011

Coelho assado com tomilho e mel


Dispensam-se palavras. Coelho é uma das minhas carnes preferidas. Assado ou estufado, temperado com ervas ou não. Nunca fiz, até á data, um prato de coelho do qual dissesse que não gostei, embora me lembre de um em particular, estufado, que estava tão bom, tão suculento que nada sobrou do jantar para o dia seguinte. nada mesmo e não estou a falar de um coelho pequeno ou de muitos comensais. E mais não digo.
Segue-se o coelho. Caseiro.
Ingredientes:
1 coelho
1 ramo pequeno de tomilho
5 dentes de alho
1 ramo pequeno de salsa
1 colher de café de massa de pimentão
1 colher de chá de mel
Vinho branco q.b.
Sal q.b.
Azeite q.b.
1 cebola
Batatas q.b.

Preparação:
De véspera prepare o coelho, limpando-o de todas as gorduras.
Num almofariz faça um piso com sal, as folhas do tomilho e da salsa, os alhos picados e azeite.
Acrescente a massa de pimentão e o mel e envolva.  Junte a este piso cerca de 1 copo de vinho branco e regue o coelho com esta marinada.
Deixe o coelho no frigorífico, num recipiente tapado, de um dia para o outro, virando-o a meio do tempo.
Corte a cebola em gomos ou rodelas e coloque-as numa assadeira ou tabuleiro de forno. Descasque as batatas, lave-as e enxugue-as e disponha no tabuleiro. Polvilhe de sal e regue tudo com um bom golpe azeite.
Leve ao forno pré-aquecido a 200º durante 30 minutos, até a batata começar a dourar (em casa, especialmente quando o tempo não é muito, ligo o grill do forno durante uns minutos, até a batata começar a empolar). Tenha cuidado para a cebola não queimar.
Passados os 30 minutos, coloque o coelho no centro do tabuleiro, sobre a cebola. Tempere-o de sal e regue com a marinada e mais um pouco de azeite. Volta ao forno para assar, acrescentando água ou vinho branco se o molho começar a secar.
Além da batata acompanhou com arroz de carqueja e miúdos (pode utilizar infusão de carqueja para acrescentar molho ao assado se necessário).

22 de março de 2011

Bolo de Chocolate com frutos secos



"Chegou o carteiro
das nove p'ras dez
a vizinha do lado
de roupão enfiado
chegou-se à janela
em bicos de pés
e logo gritou:
"Traz carta p'ra mim?"
e o carteiro que é gago
espera um bocado
e responde-lhe assim:
"Não não não não não
não não não trago nada
só só só só só
só trago o pacote
da sua criada"


A canção é de todos conhecida e faz parte do meu "cancionário" desde frescas memórias, pela voz da minha mãe que a cantava vezes sem conta para alegria minha. Não há vez que não vá à caixa do correio sem cantarolar em silêncio este refrão.
Quanto ao carteiro que faz a distribuição lá pela freguesia, não sei se é gago ou não, mas numa das últimas voltas do correio fez chegar a minha casa uma caixa surpresa e gulosa de preparado para Bolo de Chocolate de Branca de Neve. Nem de propósito, porque sendo eu uma gulosa por chocolate, raramente faço bolos de chocolate. Tinha agora, então, a oportunidade de dar azo à minha gulodice e como tenho para mim que as oportunidades são para aproveitar...mãos no pacote e haja bolo de chocolate. 
Ingredientes:
1 embalagem de Bolo de Chocolate "Branca de Neve"
1 punhado generoso de frutos secos (nozes, avelãs e amendoins)
2 colheres de sopa de whisky
Molho de chocolate

Preparação:
Pré-aqueça o forno a 180º.
Prepare o bolo conforme instruções da embalagem, acrescentando 2 colheres de sopa de whisky. Reserve cerca de 2 colheres de sopa de servir da massa (mais tarde verá para quê).
Pique grosseiramente os frutos secos e misture-os no preparado de bolo.
Verta-o numa forma polvilhada e untada ou apenas untada com spray Espiga para bolos.
Como queria usar uma forma mais pequena e não tinha, utilizei um pirex alto que forrei com papel vegetal untado.
Leve ao forno durante 20 minutos, reduzindo, findo esse tempo, a temperatura para 170º (não abra o forno neste momento). Verifique a cozedura espetando um palito no centro.
Retire o bolo do forno, deixe arrefecer e desenforme.
Servi polvilhado com alguns frutos sobrantes e regado com molho de chocolate.


18 de março de 2011

Pão de meio centeio


Depois de ter estado um tempo afastada das lides a MFP voltou ao trabalho. Comecei com um pão de meio centeio, que é a minha farinha favorita no que diz respeito a pão. Adaptada daqui.

Ingredientes:
300 ml de água morna
250 gr de farinha trigo
250 farinha centeio
1 colher de chá de sal
1 de colher de chá de leite em pó
1 de colher de café de açúcar
1 saqueta de fermento seco (11 gr.)

Preparação:
Na cuba da MFP deite a água, o sal, o açúcar, o leite em pó, as farinhas e o fermento.
Programe "pão básico" (1 na Taurus My Bread).
Quando o programa acabar retire o pão da cuba e deixe arrefecer sobre uma rede.

16 de março de 2011

Pasteis de Massa Tenra





Fiz recentemente um upgrade da minha cozinha com a aquisição da Bimby. Confesso que estava um pouco apreensiva, questionando se não seria mais um aparelho que iria ficar guardado num armário mais recôndito para ser usado meia dúzia de vezes no ano. Claro que depois de ver a demonstração seria impossível não reconsiderar todas as minhas dúvidas e acabei por me render. Em pouco mais de um mês comecei já a definir as tarefas da Bimby e as tarefas da Carla: a Carla faz os cozinhados lentos e suculentos, o estrugido/refogado lentamente apurado, provando daqui e dali, acrescentando mais uma pitada disto e daquilo ao sabor do aroma que se espalha pela casa. Aqueles pratos do coração, que nos acompanham desde a infância, que até já fazemos de olhos fechados  e que não imaginamos confeccionados doutra forma que não esta, pondo em cada pitada toda a nossa dedicação e o amor e carinho que temos a quem os vamos servir. A Bimby entra ao serviço nos dias de correria em que as refeições são simplificadas, tornando-as simples quando o não eram (puré de batata em pouco mais de 20 minutos, por exemplo) ou mais simples ainda (arroz branquinho e simples) e nos dias de festa em que o menu se quer aprumado, diminuindo o tempo de confecção e poupando-me à tarefa (para mim sempre fastidiosa) de mexer constantemente um molho ou um creme até que engrosse (grande inconveniente: farei mais vezes leite creme ao longo do ano...). Nesta refeição trabalharam a Bimby e a Carla. A Carla fez o recheio (na véspera para um empadão que teve também a ajuda da Bimby), estendeu e cortou a massa, recheou os pasteis e levou-os ao forno. A Bimby fez a massa e o bechamel.


Ingredientes:
Massa:
270 gr. de farinha
100 gr. de água
50 gr. de manteiga
20 gr. de banha (usei azeite)
Sal q.b.

Recheio:
2 lombos de pescada
1/2 cebola
1 dente de alho
1 folha de louro
100 gr. de espinafres
200 ml de leite
20 gr de farinha
Sal q.b.
Azeite q.b.
Temperos a gosto

Preparação:
A Massa:
Numa tigela coloque todos os ingredientes e trabalhe-a rapidamente até estar tudo bem ligado. Poderá usar a batedeira com as varas de espiral.
Deixe descansar por uma a duas horas.

Bimby:
No copo coloque a manteiga e o azeite. Programe 2 minutos/100º/velocidade 2.
Junte a água, a farinha e o sal. Misture. 20 minutos/vel. 6.
Deixe descansar por uma a duas horas.

O recheio:
Num tacho refogue em azeite, a cebola e o alho bem picadinhos, juntamente com o louro.
Acrescente o peixe e envolva no refogado, desfazendo-o em lascas (utilizei peixe já cozido), acrescente os espinafres e deixe que os aromas do refogado se envolvam. Reserve.
Prepare um molho bechamel light:
Dissolva a farinha num pouco de leite frio. Junte ao restante leite e leve a lume brando, mexendo sempre até engrossar. Tempere a gosto.
Verta o creme sobre o peixe e envolva muito bem.

Bimby:
Deite o leite e a farinha no copo (juntei uma colher de sopa de azeite) e programe: 7minutos/90º/velocidade 4.

Entretanto estenda a massa com o auxilio de um rolo e corte rodelas de massa (usei um cortador/forma para rissóis).
No meio de cada rodela coloque 1 colher de chá mal cheia de recheio (dependendo do tamanho do pastel, mas não exagere porque os pasteis incham pela acção do calor e podem rebentar). Feche a rodela de massa comprimindo as bordas com os dedos molhados em água fria.

Disponha os pasteis num tabuleiro forrado com papel vegetal ou com um tapete de silicone.
Assam em forno pré-aquecido a 200º durante 15 a 20 minutos, virando-os a meio do tempo para que dourem de ambos os lados.
Sirva com salda a gosto.

15 de março de 2011

BCFV - Blogagem Colectiva Fases da Vida

A Rute lançou um desafio de Blogagem Colectiva tendo por tema as fases da vida. O primeiro tema - o nascimento - vê hoje a luz do dia.
Confesso que tive alguma dificuldade em responder ao desafio e publicar este post, mas os desafios são tão mais apetecíveis quanto mais difíceis, por isso aqui estou. E dificuldade porquê? Ora bem...não sou mãe, por isso não vivi no corpo e na alma essa experiência. Do meu próprio nascimento não me recordo, claro, e aquele que vivi mais próximo foi o da minha irmã, que nasceu em casa e prematura. Lembro-me de a ver quase logo a seguir ao nascimento e a imagem que guardei foi a dos seus pés longos. Eu própria era ainda criança por isso as memórias dessa fase também não ficaram no baú. Quanto às gravidezes das minhas amigas fui acompanhando como amiga, sem a envolvência quotidiana.
Então decidi desprender-me da ideia "nascimento" ligada à maternidade.
Fazer tábua rasa e abrir os olhos numa manhã clara. O dia nasceu há pouco tempo. Ainda há uma luz suave e ar está fresco, mas os meus sentidos acordam em pleno. Abro as janelas. O cheiro do amanhecer, da terra húmida invade a casa. O chilrear tímidos dos pássaros faz a banda da sonora. Pois é, a Primavera está quase aí. A natureza volta a nascer. Nas bermas das estradas milhares de florzinhas amarelas nascem de um dia para o outro e fazem-me sorrir.


Também a minha orquídea se desdobrou em flores, já são nove distribuídas por duas hastes.



Na banca do mercado surgem os primeiros morangos. De um vermelho vivo e vibrante. Não resisto. Levo-os comigo e na minha cabeça começa a nascer um movimento de ideias em turbilhão. É sempre assim quando compro, no mercado, as novidades da estação ou quando folheio os muitos livros de culinária que moram nas minhas estantes. Começam a nascer ideias umas atrás das outras. Umas a partir de outras. Quantas vezes dou por mim rodeada de taças e colheres de pau e batedores de varas porque não podia ficar-me apenas por uma ideia. Tenho que desdobrar e experimentar todas as variações possíveis. Mas hoje vou fazer apenas uma sobremesa. A ideia já desponta e sei exactamente como vou fazer. Acho eu. Talvez a meio do percurso altere alguma coisa. Logo se verá. 
A natureza nasce mais uma vez e eu vou brindá-la por tudo quanto me dá para a minha mesa, para a minha boca, para o meu espírito. 

Wafles com mousse de requeijão e morangos

Ingredientes (para 2 pessoas):

4 wafles
1 requeijão
1 iogurte natural açucarado
Gelatina em pó
Adoçante q.b.
300 gr. de morangos grandes
Compota de morango q.b.

Preparação:
Triture o requeijão e junte o iogurte. Mexa com a colher-de-pau até estar tudo bem misturado e adoce a gosto.
Coloque 2 colheres de chá de gelatina em pó numa tacinha e salpique com água fria para hidratar. Leve ao micro ondas em potência média até derreter. Deite a gelatina na mistura de requeijão e iogurte e transfira para um recipiente rectangular previamente passado por água fria.
Leve ao frigorífico até gelificar.
Entretanto parta cerca de 100 gr. de morangos em pedaços pequenos e coloque-os num tachinho. junte uma colher de sopa de compota de morango e deixe cozer em lume brando até os morangos se desmancharem. Deixe arrefecer.
Corte os restantes morangos em fatias finas.
Desenforme a gelatina e corte dois rectângulos do mesmo tamanho das wafles.
Coloque em cada prato uma wafle. Regue com um pouco de molho de morango, distribua sobre ela fatias de morango e sobreponha uma fatia de mousse de requeijão. Coloque mais uma camada de morangos e termine com outra wafle. Regue com o molho restante e enfeite a gosto.
Leve ao frigorífico até servir.

14 de março de 2011

Salada Crapese



É um clássico, esta salada. Dificilmente desagrada e tem sempre uma apresentação bonita. Para temperar utilizei um molho picante de malagueta que fiz em tempos a partir de receita ou receitas que então procurei para salvar umas malaguetas que andavam lá por casa. Na altura não pensava sequer em criar o blogue, por isso nem guardei a receita, nem a sua fonte. O facto é que este molho se presta muito bem a acompanhar queijos frescos e carnes grelhadas, mas atenção porque é mesmo picante.

Ingredientes:
1 embalagem de queijo Mozarela de Bufala
1 Tomate
Sal q.b.
Azeite q.b.
Picante q.b.

Preparação:
Corte o queijo e o tomate em rodelas e intercale-os num prato de servir.
Tempere com a gosto, que no meu caso foi flor de sal, azeite e molho picante em substituição da pimenta.
Quanto ao molho picante sei que além das malaguetas, a que raspei as sementes, incluí azeite e whisky. Aviso que é bastante picante, efeito que se acentua ao longo do tempo e conserva-se perfeitamente durante largos meses no frigorífico.    

11 de março de 2011

Espirais de Maçã e Canela



Sou uma coleccionadora de mão cheia de receitas. Tenho listas e listas de recitas que quero experimentar. Falta-me o tempo e a barriga para testar tudo, mas de vez em quando lá vou à minha lista procurar uma sorteada. Receitas de espirais doces tenho-as aos montes, cada uma melhor que a outra, mas como nem sempre tenho vontade de pôr as mãos na massa, usei uma farinha pré-preparada e entreguei o trabalho de amassar à ajudante. Dediquei-me apenas ao recheio e a labuzar-me num Domingo de sofá e filmes.

Ingredientes:
1/2 pacote de Farinha para Brioche Branca de Neve
110 ml de leite
3 maçãs grandes
6 colheres de sopa de água
2 colheres de sopa de açúcar amarelo + q.b. para polvilhar
Canela em pó q.b.

Preparação:
Misture na Bimby o leite morno e a farinha: 15 segundos/vel6 e de seguida programe 5 minutos/espiga.
Transfira a massa para uma taça e deixe descansar por 45 minutos em local morno e abrigado de correntes de ar, coberta com um pano. Pode colocar a taça dentro do forno desligado, ou mesmo ligado a 50º, o que vai acelerar um pouco a levedação
Entretanto descasque as maçãs e corte-as em fatias finas. Coloque num tacho pequeno, polvilhe-as com 2 colheres de sopa de açúcar amarelo e regue com 6 colheres de sopa de água.
Deixe cozinhar em lume brando até a maçã amolecer.
Levedada a massa, estenda-a numa superfície enfarinhada e sobre ela espalhe a maçã.
Polvilhe com açúcar e canela e faça um rolo, deixando a união para baixo.
Com uma faca de serrilha corte pedaços de 4 a 5 cm e disponha-os num tabuleiro, com a parte enrolada à vista.
Deixe levedar por mais hora e meia (só deixei ficar uma hora, tanta era gulodice).
Leve, então, a cozer em forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 15 minutos (foi o tempo suficiente no meu forno) ou até dourarem.

Nota: como utilizei maçãs pequenas, estas não foram suficientes para cobrir toda a massa, então fiz dois rolos: um com a maçã e outro bem mais pequeno que recheei de curd de limão e levei ao forno, mesmo assim, inteiro, partindo depois de pronto. Ficou igualmente delicioso, ou mais ainda. Salvei este pedacinho para a fotografia e depois ... comi-o.

9 de março de 2011

Açorda de Bacalhau e Grelos


Os desejos de açorda começaram aqui e ter-se-iam dado por satisfeitos se não tivesse a Mónica libertado todos os sabores e aromas desta açorda. Assim que a vi não descansei até ter a oportunidade de levar á mesa uma açorda de bacalhau.


Ingredientes:
250 gr. de bacalhau desfiado
180 gr. de pão rústico (utilizei também pão integral)
1 mão cheia de grelos
1 cebola pequena
5 dentes de alho
1 folha de louro
Azeite q.b.
Sal q.b.


Preparação:
Coza o bacalhau em água fervente. Reserve água e bacalhau em separado.
Coza os grelos e escorra.
Fatie o pão e demolhe-o em água, usando parte da água de cozedura do bacalhau.
Num tacho faça um refogado com azeite abundante, a cebola e os alhos picados e o louro. Deixe a cebola amolecer e alourar, mas sem queimar.
Junte-lhe o bacalhau e envolva. Acrescente mais azeite se necessário.
Acrescente os grelos e envolva cuidadosamente no bacalhau.
Esprema o pão e esmigalhe-o com as mãos juntando-o, bem como à agua que largar, à mistura de bacalhau e grelos, rejeitando alguma codea dura.
Deixe cozinhar a açorda, acrescentado, a pouco e pouco, água de cozedura do bacalhau, mexendo sempre com a colher-de-pau, envolvendo até obter a consistência desejada. Eu gosto das açordas mais secas, perto da consistência do que para mim são as migas (deixando de parte discussões acerca do que sejam migas e açordas e sopas).
Desta receita não constam os ovos que tantas vezes são adicionados à açorda e nela envolvidos, porque não são do agradado de todos e para evitar o consumo em excesso dos ditos, mas para mim, não resisti em acrescentar um ovo escalfado.


7 de março de 2011

Puré de Abóbora


Depois de ver o puré de abóbora que a Mónica fez para acompanhar um prato de carnes de intensos sabores, fiquei desejosa de o provar. Surgiu finalmente a oportunidade com uma abóbora manteiga de cultura biológica que a minha mãe me deu e que resultou num belo acompanhamento de um bife grelhado. A leveza do puré equilibra uma refeição mais pesada e o seu adocicado vai muito bem com o sabor forte da carne. De comer e rapar a tigela...

Ingredientes:
200 gr de abóbora
Manteiga q.b.
Sal aromatizado com tomilho, alecrim, louro e oregãos

Preparação:
Coza a abóbora em pouca água temperada de sal.
Depois de cozida, escorra toda a água que puder e reduza a puré.
Leve de novo ao lume juntamente com uma colher de sobremesa de manteiga.
Mexa bem até obter a consistência necessária, acrescentando manteiga se assim o entender.
Sirva quente.

4 de março de 2011

Panquecas à la carte



A mistura para panquecas oferecida pela Ana Maria tem feito furor nas minhas manhãs. Fiz uma quantidade delas e congelei individualmente. Agora é só retirar do congelador e levar ao microondas simples ou com fruta.

Ingredientes:
150 gr. de mistura para panquecas
1 colher de sopa de manteiga derretida
250 ml de leite
1 colher de sopa de farinha alfarroba
Spray espiga para untar

Preparação:
À mistura para panquecas junte a manteiga e o leite. Mexa bem.
Unte uma frigideira com spray para untar Espiga e limpe o excesso do spray com papel de cozinha.
Aqueça a frigideira e e comece a "fritar" as panquecas deitando uma colherada de massa na frigideira quente. Assim que começar a fervilhar a massa e a mostrar-se seca, volte e frite do outro lado.
Proceda desta maneira com cerca de metade da massa. À outra metade junte a farinha de alfarroba e envolva bem. Frite as panquecas conforme acima.
Depois de frias embrulhe cada uma em papel aderente e congele.
Sempre que lhe apetecer é só retirar do congelador e levar ao microondas na potência máxima por um minuto. Sirva simples ou polvilhadas com açucar e canela, com mel ou xarope de agave, ou fruta.

A minha versão favorita é a seguinte:
A quente: Corto uma peça de fruta em pedaços (maçãs e bananas são a minha eleição) e distribuo pela panqueca ainda congelada. Polvilho com uma colher de café de mistura de açucar e canela e levo ao microondas por um minuto em potência média. A panqueca descongela, fica morna e o açúcar derrete formando uma capa caramelizada na fruta.
A frio: Descogelo a panqueca pelo mesmo método, e polvilho com com morangos e manga em pedaços.

2 de março de 2011

Bolinhos de arroz


Sou fã de receitas com aproveitamentos. Sempre que deito comida fora não consigo deixar de sentir um nó na garganta, por isso se não congelar as sobras ou se vir que as mesmas não vão ser aproveitadas para a refeição seguinte, procuro reinventar-lhes um destino e regra acabarão com nova roupagem, devidamente embaladas e congeladas para acompanhar uma sopa ou uma salada nos meus almoços de escritório. Estes bolinhos aproveitam um arroz de take-away, por sinal bem bom (contrariando a maioria destes arrozes que se tornam quase intragáveis no dia seguinte), mas que pela quantidade acabaria por ter o fim triste do caixote do lixo.

Ingredientes:
Arroz cozido q.b.
1 cebola pequena
1 dente de alho
1/2 chávena de milho congelado
1/2 chávena de ervilhas congeladas
1 cenoura
1 ovo
Pão ralado q.b.
Azeite Espiga Extra Virgem q.b.

Preparação:
Pique a cebola e o alho e refogue ligeiramente com uma colher de sopa de azeite.
Coza o milho e as ervilhas segundo instruções da embalagem.
Coza a cenoura e corte em quadrados pequenos.
Misture todos os ingredientes, com excepção do pão ralado, tendo cuidado, se usar robot de cozinha, para que as ervilhas e o milho não se desfaçam.
Vá acrescentando pão ralado até que a misture esteja ligada e moldável.
Molde bolinhas com as mãos ou utilize formas de queques e encha-as com o preparado de arroz.
Leve ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 20 minutos ou até estarem dourados.

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