21 de abril de 2012

Projecto Marmita - Semana XVI/2012



Lanche da manhã
Almoço
Lanche da tarde
Segunda-feira
1 pêra + 1 fatia de pão
Coelho assado, com arroz,  cenoura e tomate + 1 banana + 1 fatia de bolo de iogurte
Salada de fruta + 1 fatia de pão
Terça-feira
1 kiwi + 1 fatia de pão
Sopa de espinafres + 1 maçã
1 iogurte + manga + 1 fatia de pão
Quarta-feira
1 maçã + 1 fatia de pão
Sopa de espinafres + 1 banana
1 iogurte + morangos +1 fatia de pão
Quinta-feira
1 tangerina + 1 fatia de pão
Sopa de brócolos + 1 banana
1 iogurte + manga + 1 fatia de pão
Sexta-feira
1 pêra + 1 fatia de pão
Bulgur com legumes + 1 kiwi
1 iogurte + morangos +1 fatia de pão


Segunda-feira: marmita de almoço de Domingo – coelho assado, cenoura, arroz de carqueja e salada de tomate.
Terça-feira e quarta-feira: sopa de espinafres.
Quinta-feira: Uma base de sopa congelada a que acrescentei brócolos cozidos.
Sexta-feira: Bulgur com legumes (uma dose que estava congelada).

Pão da semana: pão de compra. Iogurtes naturais de compra. Chá verde Gorreana e de Cavalinha.

Dias de descanso precisam-se, por isso, para a semana não haverá marmitas.

20 de abril de 2012

Trança de pêra e côco



Nem só de bolos se fazem os lanches de Domingo. Os pães doces também são opção com a vantagem de terem menos açúcar e ovos. Esta trança  ficou bem grandinha, mesmo reduzindo os ingredientes da receita para 2/3 (as medidas que indico são as que utilizei), por isso acabei por congelar metade já partida em fatias. Depois foi só levar as fatias à torradeira e deixar tostar um pouquinho. Fica deliciosa.

Na tarde em que a fiz estava um sol fantástico, pelo que foi acompanhada com um smoothie de morango. Hoje, dia frio e cinzento, teria que ser acompanhada por uma chávena de chá verde.

(Fonte: Livro Receitas base da Bimby)
Ingredientes:
500 gr. de farinha T65 Espiga
30 gr. de açúcar + para polvilhar o recheio
170 ml. de leite
70 gr. de manteiga
1 ovo + 1 gema
1/2 colher de chá de sal
1 saqueta de fermento ou 25 gr. de fermento de padeiro
2 pêras
100 gr. de coco ralado



Preparação:
Comece por misturar cerca de 75 gr. de coco ralado com a gema de ovo, formando uma pasta e reserve. Se quiser uma cobertura mais doce acrescente açúcar à mistura.
Deite no copo o leite, a manteiga  e o açúcar e programe 2 min/37º/vel.2.
Junte o fermento e o ovo e misture: 10 seg./vel. 6.
Junte a farinha e programe 3 min./espiga.
Deixe repousar por 10 minutos, findos os quais transfira a massa para a bancada enfarinhada.
Divida a massa em três partes iguais (dividi apenas em 2 partes) e com a ajuda do rolo da massa  estenda cada umas delas em rectângulo.
Sobre cada uma espalhe o creme de pasteleiro e por cima a pêra descascada e fatiada fina (usei a pêra em cru, mas pode cozer ou caramelizar antes) e polvilhe com açúcar e o restante côco ralado.
Enrole cada uma das partes como se fosse uma torta e forme uma trança ou, se forem dois rolos, uma espiral.
Deixe levedar até dobrar de volume (à temperatura ambiente ou dentro do forno ligado a 50º).
Coza durante 25 minutos ou até estar dourada em forno aquecido a 200º (se levedou no forno não precisa de retirar a trança enquanto aquece até aos 200º, mas deverá estar atenta porque enquanto o forno aquece a trança já começa a cozer).

18 de abril de 2012

Coelho assado com arroz de carqueja



"O Bolo da Tia Rosa" fez um ano de vida e convidou-nos a participar na festa fazendo um prato com um dos seus ingredientes preferidos: arroz. Achei graça à escolha do tema para a festa. O arroz é uma constante das nossas mesas e é tantas vezes preterido por ser, a maioria das vezes, um mero acompanhamento e nem sempre em exclusividade: arroz e salada, arroz e batata... Faz-lhe agora justiça a Mané, fazendo-o dele o rei da festa.

Arroz foi possivelmente a primeira coisa que aprendi a fazer na cozinha. Com a minha mãe, que o fazia de modo igual à minha avó. Usando sempre a mesma chávena como medida e de modo tão instintivo que quase já não se lhe poderia chamar de receita. Era apenas um modo de fazer e desse mesmo modo aprendi a fazer um arroz sequinhos bem a gosto lá de casa. Quando mudei de casa e, consequentemente, de fogão, tachos e utensílios, levei algum tempo a voltar a acertar com o ponto do arroz. Até levei algum tempo a encontrar a minha "chávena" de medida e a minha colher-de-pau. Fui evoluindo nos cozinhados e na confecção do arroz também, juntando-lhe outros ingredientes, outros caldos (como este de hoje), outros temperos, servindo-o como acompanhamento ou como prato principal. Poderia até servi-lo como sobremesa, mas ainda não acertei com "a" receita.



A carqueja é uma erva do monte, com propriedades medicinais e cujas folhas (não a flor) são muito utilizadas para temperar caça e conferir algum sabor de caça às espécies domésticas.
O tradicional arroz de carqueja é cozinhado com frango e o seu sangue e em algumas variações com carne de porco e coelho. Em qualquer dos casos a água do cozinhado é substituída por uma infusão de carqueja que deve descansar umas horas antes de ser utilizada. Eu preferi assar o coelho, usando a infusão para manter o molho do assado e para cozer o arroz que o acompanhou.

Ingredientes:
O coelho
1 coelho
2 dentes de alho
1 colher de chá de pimentão doce
Tomilho fresco q.b. - apenas as folhinhas
Azeite q.b.
Sal q.b.
1 colher de sobremesa de vinagre balsâmico
1 folha de louro
1 dl de vinho branco
1 dl de cerveja
1 cebola grande
1 cenoura
Batatas

O arroz:
1 litro de água
Carqueja seca
1/2 cebola
1 chávena de arroz
Sal. q.b.

Preparação:
O coelho:
De véspera triture no almofariz os dentes de alho esmagados juntamente com as folhinhas de tomilho, o pimentão, sal, azeite e o vinagre balsâmico até formar uma pasta com a qual vai barrar todo o coelho. Coloque-o num recipiente, junte a folha de louro e o vinho, tape e guarde no figorifico. No dia seguinte, pela manhã, volte o coelho, tape e guarde novamente até á hora de cozinhar. Também pela manhã ferva a água para o arroz, junte a carqueja e deixe ferver durante 5 minutos. Reserve a infusão, sem retirar a carqueja.
Pré-aqueça o forno a 200º.
Corte a cebola e a cenoura em rodelas e espalhe no fundo de uma assadeira. Pouse o coelho sobre a cama de legumes e regue com a própria marinada e a cerveja. Distribua as batatas descascadas e cortadas em gomos à volta do coelho leve a assar.
Vá regando as batatas e o coelho com o molho do assado acrescentando infusão de carqueja sempre que necessário.

Entretanto prepare o arroz:
Faça um refogado com a cebola picada e o azeite. Refresque com um pouco de infusão de carqueja e deixe fervilhar até quase secar o liquido.
Junte 2 chávenas de infusão e tempere de sal.
Deixe levantar fervura e acrescente o arroz. Mexa com a colher-de-pau, tape o tacho e deixe ferver novamente. Reduza para lume médio até se formarem "buracos" entre os bagos de arroz e reduza para o mínimo até o arroz cozer.

16 de abril de 2012

Tangerina em calda de caramelo e um lanche surpreedente




Um saco cheio de tangerinas pequeninas e aromáticas entrou na minha cozinha a pedir algo ... especial. Uma compota parecia-me apetecível, não fora retirar todas aqueles semtes nos gomos pequeninos. Folhei um dos meus livros preferidos nesta matéria e encontrei esta pequena delicia que coroou um lanche delicioso.



(Fonte: "Conservas" da Civilização Editora)
Ingredientes:
10 tangerinas pequenas
175 gr. de açúcar refinado
100 ml de água + 200 ml quente
1 iogurte grego por pessoa*
Granola

Preparação:
Descasque as tangerinas e, cuidadosamente, raspe a pele com uma faca e reserve.
Num tacho leve a lume brando o açúcar e 100 ml. água até o açúcar se dissolver, sem mexer.
Quando o açúcar estiver dissolvido aumente o calor do fogão e deixe ferver por 5 a 10 minutos ou até se apresentar com a cor dourada do caramelo.
Retire o tacho do fogão e protegendo as mãos deite a água quente sobre o caramelo. É importante que proteja as mãos porque o caramelo pode respingar. mexa e eleve de novo ao lume até ferver. Desligue.
Coloque as tangerinas num frasco esterilizado e quente (enchi um frasco com 3/4 da sua capacidade de água e levei ao microondas por 3 minutos na potência máxima. Deixei-o no microondas até precisar dele).
Disponha-as sem amassarem e despeje sobre elas a calda. Deixe arrefecer.
Num prato ou numa taça disponha o iogurte, polvilhe com granola, coloque uma tangerina e regue com calda.

* Usei iogurte natural: verti-o sobre um passador de rede fina e deixei a drenar no frigorífico durante 1 hora. O soro que resulta deste processo pode ser usado para pães ou bolos. 

14 de abril de 2012

Projecto marmita - Semana XV/2012



Lanche da manhã
Almoço
Lanche da tarde
Segunda-feira
1 tangerina + 1 fatia de brioche
Cabrito assado, arroz de miúdos e nabiças salteadas + 1 pêra
1 iogurte + morangos + 1 fatia de brioche
Terça-feira
1 Pêra + 1 fatia de brioche
1 empada de frango + salada de rúcula, milho, tomate,  manga e requeijão
1 iogurte + morangos + 1 fatia de brioche
Quarta-feira
1 tangerina + 1 fatia de pão
Bulgur com ervilhas tortas e frango assado + 1 maçã
1 iogurte + morangos + 1 fatia de pão
Quinta-feira
1 tangerina + 1 fatia de pão
1 fatia de quiche de legumes e salada de tomate e rúcula + 1 maçã
1 iogurte + morangos + 1 fatia de pão
Sexta-feira
1 maçã + 1 fatia de pão
1 fatia de quiche de legumes e sopa de couve coração + 1 kiwi
1 iogurte + 1 banana + 1 fatia de pão


Fim-de-semana prolongado e de festa. Mesmo assim, a única coisa que fiz para poder trazer na marmita foi um pão brioche (e congelei 2 fatias de pizza puramente fast food que trouxemos da pizzaria).
Na segunda-feira a marmita foi de Páscoa: cabrito assado, arroz de miúdos e nabiças salteadas.
Na terça-feira uma empada de frango (do congelador) e uma salada de rúcula, milho, tomate, manga e requeijão. Quarta-feira bulgur (tão fácil de preparar) com ervilhas tortas (do jantar de véspera) e frango assado (sobra congelada de outra refeição). Quinta-feira, para não repetir o bulgur, veio uma fatia de quiche de legumes e salada de rúcula e tomate e na sexta-feira para acabar a semana e a quiche mais uma fatia, desta vez acompanhada de sopa de coração.

No congelador ainda estão 1 dose de sopa de couve-coração, 2 bases de pizza e 2 fatias de pizza.

Pão da semana: pão brioche e pão de compra. Iogurtes naturais de compra. Chá verde Gorreana.

12 de abril de 2012

Convidei para jantar - Heidi



Mais um mês, mais um convidado para jantar. Desta vez é a Su que recebe este desafio em sua casa e o tema proposto é  "personagens de desenhos animados que mais marcaram a nossa infância". De imediato a imagem da Heidi, corada, no colo de uma nuvem. Ainda hesitei entre outros personagens de outros desenhos animados que gostava de acompanhar ("Vickie, o Pequeno Vicking", "Marco", "D. Quixote de la Mancha", "Candy Candy", "Jana, a Rainha da Selva") mas retrocedi à ideia original. Afinal a Heidi foi o desenho animado que mais impressões me deixou. Quase que aprendi a ler com os livrinhos de bolso e não perdia os fascículos de banda desenhada que iam saindo e a minha prima comprava. Acompanhava fielmente as suas aventuras nas montanhas dos Alpes, com o avozinho e o amigo Pedro e em Franckfurt com a Clarinha e a governanta seca e mal-humorada. Lembro-me de ter chorado copiosamente no ultimo episódio, apenas porque era o último e não voltaria a ver a minha amiguinha na televisão. Por isso tinha mesmo que a convidar, recebê-la em minha casa, essa miúda corada dos ares puros da montanha. Deixá-la correr pelo jardim descalça em brincadeira desenfreada com a Nikita que cresce a olhos vistos. Depois de tanta correria só um jantar reconfortante poderia ser servido, um daqueles pratos que sabem a serão em família.



Empadão de carne
Ingredientes:
600 gr. de batata
200 gr. de leite
300 gr. de carne picada
1 tomate maduro
1 cebola
1 dentes de alho
Manteiga q.b.
Azeite q.b.
Sal q.b.
Noz moscada q.b.
1 ovo
1 colher de sopa de água

Preparação:
O recheio:
Pique a cebola e o dente de alho finamente e leve a refogar em azeite.
Junte o tomate pelado e sem sementes e deixe fritar um pouco.
Junte a carne e envolva. Tape o tacho e deixe suar até a carne estar cozinhada, mexendo de vez em quando para que não pegue, nem fiquem grumos. Se necessário acrescente um pouco de água ou vinho branco. Desligue o fogão e reserve.
O puré:
Descasque as batatas e coloque-as no copo da bimby.
Junte o leite e tempere de sal.
Programe: 30 minutos/90º/velocidade 1 1/2.
No final do tempo acrescente manteiga a gosto e uma pitada de noz picada e programe 30 segundos /vel. 4.
Finalizar
Num tabuleiro de forno espalhe uma camada de puré, uma de carne e outra de puré.
Faça desenhos com um garfo e pincele com o ovo batido juntamente com a água (em alternativa pode usar leite em vez do ovo, fica igualmente tostado, mas sem aquela capa em que o ovo se transforma).
Leve ao forno pré-aquecido a 200º até dourar.
Sirva acompanhado de uma salada de folhas verdes.

10 de abril de 2012

Dorie às sextas - Brioche dourado e um longo post

Mais um desafio "Dorie às Sextas" e que desafio. Quando li a receita escolhida senti-me desmoralizada: um pão que requeria uma preparação trabalhosa, com repouso nocturno no frigorífico e uma quantidade doentia de manteiga. Tenho sempre uma certa aversão a excessos de ingredientes gordurosos nas receitas especialmente quando se trata de manteiga. Não aprecio o sabor da manteiga nos bolos e o mais certo é que acabe por ter uma séria indisposição, além dos conhecidos malefícios. Ainda assim acabei por avançar e esperei pelo fim-de-semana prolongado da Páscoa para poder gerir os tempos da receita da melhor maneira. E como correu este desafio? Muito há a dizer.



Ora, os ingredientes das receitas da Dorie, tal como a maioria das receitas americanas, são medidos em chávenas e colheres e como pretendia reduzir a receita para metade (afinal a original fazia 2 pães e bastar-me-ia um) fiz as conversões necessárias. Acontece que por qualquer distração ao converter 3 3/4 de chávena de farinha para gramas considerei 660 gr. e não as 480 gr. correctas. Quando me apercebi de que deveria haver algum erro na minha conversão já estava a farinha a ser envolvida nos restantes ingredientes. Com receio de obter um pão seco rsolvi acrescentar um pouco de água (uma medida do copo do bimby, ou seja, cerca de 80ml) e o resultado não me pareceu o melhor a julgar pelo aspecto da massa. Nova correcção e atirei um punhado de farinha para o copo enquanto a bimby trabalhava. A massa adquiriu logo outro aspecto e continuei sem medos. As medidas que indico são as que resultam da conversão inicial, sem considerar estas atrapalhações de permeio. No fundo o erro no cálculo da farinha deu-me uma compensação em relação á quantidade de manteiga, que acabei por reduzir mais um pouco e por concluir, face ao resultado final, que ainda poderia ter reduzido mais.

E quanto à preparação da receita? A leitura faz parecê-la mais trabalhosa do que realmente é e a bimby facilitou muito o processo. Fiz algumas "aldrabices" pelo meio que em nada prejudicaram o brioche e fez-me aperceber do quão já me vou sentido à vontade a trabalhar massas de pão (com processos mecânicos, entenda-se, que os manuais ainda me parecem assustadores).

Como sempre tinha que fazer um pequeno desvio e com metade da massa (mesmo com as medidas que indico e que supostamente são metade da receita original consegui fazer 2 brioches) tentei fazer uns caracóis doces com maçã, passas e canela. Não consegui moldar a massa para obter os caracóis e acabou por sair outro brioche, mas com recheio (vd. fim do post).



Apreciação final: no geral foi positiva. Gostei mais do sabor no dia seguinte. Como tem bastante manteiga é um pão que se aguenta saboroso e húmido durante uns 2 dias. Depois continua a saber bem torradinho, barrado com requeijão de Seia e marmelada.

Ingredientes:
Massa:
2 colheres de chá de fermento seco (Fermipan)
40 ml. de água morna
40 ml. de leite gordo morno
330 gr. de farinha T65
1 colher de chá de sal
2 ovos grandes à temperatura ambiente (usei 2 ovos pequenos compensando a diferença de peso com mais um pouco de leite - cerca de
75 gr. de açúcar
170 gr. de manteiga sem sal (só usei 140 gr. e penso que poderia ter usado menos sem comprometer o resultado final)
Cobertura:
1 ovo
1 colher de sopa de água

Preparação:
1ª fase - amassar
Tradicional
Na taça da batedeira junte o fermento, a água e o leite e com uma colher-de-pau mexa até o fermento estar dissolvido.
Junte a farinha e o sal e encaixe os ganchos para massa na batedeira (as pás em espiral).
Tape a batedeira com um pano de cozinha de forma a evitar que a farinha se espalhe pela cozinha quando ligar a máquina.
Ligue e desligue a batedeira por breves segundos de cada vez (use a posição "pulse" se tiver), apenas para misturar a farinha. Vá espreitando entre cada mexedela.
Retire o pano e na velocidade médio/baixo misture por 1 ou 2 minutos, até a farinha estar bem incorporada. A massa há-de estar bastante seca, é preciso ir raspando as laterais e o fundo da taça com uma espátula.
Reduza a velocidade da batedeira e incorpore os ovos e, de seguida, o açúcar.
Aumente para a velocidade média e bata por 3 minutos até a massa formar uma bola.
Volte a reduzir para uma velocidade baixa e acrescente a manteiga aos poucos, o equivalente a duas colheres de sopa de cada vez, esperando que a manteiga se incorpore na massa antes de adicionar a dose seguinte. A massa ficará bastante macia.
Aumente a velocidade para média/alta e continue a bater, durante cerca de 10 minutos, até que a massa se despegue das laterais da taça.
Bimby (adaptada daqui):
No copo coloque a água e o leite e programe: 1 minuto/37º/vel. 1.
Junte o fermento e programe  1 minuto/37º/vel. 2.
Adicione a farinha e o sal e programe 3 minutos/espiga. Vá raspando as laterais do copo com a espátula para que a massa fique homogénea.
Programe 4 minutos/espiga e enquanto a máquina trabalha junte os ovos e, de seguida, o açúcar. A massa irá formar uma bola dentro do copo.
Programe 12 minutos/espiga e comece a acrescentar a manteiga em pedaços, cerca de 2 colheres de sopa de cada vez, esperando entre cada adição para que fique devidamente incorporada. Continue a bater até a massa se despegar do copo (cerca de 7 minutos no total para a quantidade de massa que estava a trabalhar)

2ª fase - levedar
Transfira a massa para uma taça limpa, cubra com película aderente e deixe á temperatura ambiente até dobrar de tamanho, cerca de 40 a 60 minutos, dependendo da temperatura da casa. (nesta fase fui jantar fora por isso deixei-a umas 2 horas a levedar dentro do forno desligado. Não cresceu muito.)
Findo esse tempo, levante a massa, descolando-a da taça e deixe-a cair com uma pancadinha sobre a taça.
Tape novamente com película e leve ao frigorífico. Durante as 2 primeiras horas e a cada 30 minutos, deverá golpear levemente a massa para baixo (um ligeiro soco com os nós dos dedos) para que deixe de crescer. (aqui dei apenas 2 golpes sem respeitar os tempos)
Deixe a massa repousar durante a noite no frigorífico.

3ª fase- finalizar
No dia seguinte enfarinhe uma forma rectangular, retire a massa do frio (fi-lo durante a tarde, aí pelas 15h00)  e corte-a em quatro pedaços iguais, enrole-os até formar rolinhos com cerca de 7 cm de comprimento e coloque-os transversalmente no fundo da forma. (dividi a massa em duas partes, com uma parte procedi desta forma usando uma forma rectangular pequena e com a outra recheie - ver abaixo).
Coloque a forma sobre um tabuleiro forrado com um tapete de silicone e coberta com papel manteiga e deixe repousar á temperatura ambiente até a massa preencher toda a forma. Este processo pode demorar 1 a 2 horas, dependendo da temperatura da casa (coloquei as formas sobre a grelha do forno e deixei-as dentro deste ligado a 50º durante 1h30).
Pré-aqueça o forno (se deixou as formas, como eu, dentro do forno a levedar, retire-as) a 200º e prepare a cobertura: bata o ovo com a água  e pincele o brioche.
Leve ao forno por 30 a 35 minutos ou até estarem dourados (os meus assaram em cerca de 25 minutos e ficaram tostadinhos).
Transfira as formas para uma grelha e deixe arrefecer durante 15 minutos. Passe uma faca pelas laterais das formas para desprender o pão e volte-as para desenformar. Inverta o pão e deixe arrefecer durante 1 hora.



O brioche recheado (NB - a intenção era fazer uns caracóis doces):
Ingredientes:
1 maçã fuji cortada em fatias finas
2 colheres de sopa de mistura de açúcar e canela em pó
1/4 chávena de passas
1/2 receita da massa para brioche acima na fase em que já descansou no frio.

Numa tigela junte a maçã e a mistura de açúcar e canela. Leve ao microondas por 3 minutos na potência máxima (900w). Deixe arrefecer completamente
Noutra taça deite as passas e cubra com água. leve ao microondas por 1 minuto a 600w. Coe e deixe arrefecer.
Preparação ideal:
Estenda a massa sobre uma superfície enfarinhada e estenda-a com a ajuda do rolo da massa num rectângulo. Espalhe o recheio e enrole-a como uma torta. Junte as pontas da massa formando uma argola e transfira-a para uma forma enfarinhada. Siga os passos restantes.
O que aconteceu:
Não esperei que o recheio arrefecesse e assim que o espalhei sobre a massa, esta começou a amolecer. Embora conseguisse enrolá-la como se de uma torta se tratasse apercebi-me que já não seria possível cortá-la para fazer os caracóis e decidi formar uma coroa e transferi-la para uma forma redonda. Apenas aconteceu que a massa continuou a amolecer, acabei por a colocar conforme pude na forma, sem preocupações com o formato. O resultado é que o recheio não ficou uniforme, mas levedou muito bem e saiu um brioche bastante saboroso.

Outros brioches:
Brioche dourada - Bimbynhazita
Golden Brioches Loaves e uma Páscoa Feliz - Na Cozinha da Pipas
Desculpe, disse Brioche? Golden Brioches Loaves para a Páscoa?? - O Bolo da Tia Rosa
Dorie às Sextas - Golden Brioches Loaves - Oficina das Papitas
Golden Brioches para vos desejar uma Feliz Páscoa - Receitas para a Felicidade
Brioches ou o triunfo da manteiga sobre a razão - No Calor do Fogão

7 de abril de 2012

Projecto Marmita - Semana XIV/2012



Lanche da manhã
Almoço
Lanche da tarde
Segunda-feira
1 kiwi + 1 fatia de pão
Penne com legumes + 1 tangerina
1 iogurte + 1 fatia de pão + 1 pêra
Terça-feira
1 pêra + 1 fatia de pão
Sopa de couve coração + 1 empada de frango + 1 tangerina
1 iogurte + 1 kiwi + 1 fatia de pão
Quarta-feira
1 tangerina + 1 fatia de pão
Quiche de legumes + salada + 1 kiwi
1 iogurte + morangos + 1 fatia de pão
Quinta-feira
1 ameixa + 1 fatia de pão
Sopa de couve coração e pasteis de peixe + 1 pêra
1 iogurte + morangos + 1 fatia de pão
Sexta-feira
***
***
***


Preparativos da marmita: empadas de frango que deram uma trabalheira, mas que ficaram deliciosas.
Na segunda-feira repeti a marmita de sexta: penne com legumes assados. Na terça-feira saiu do congelador uma sopa de couve coração a acompanhar uma empada de frango. Na quarta-feira de novo a recorrer ao congelador para uma fatia de quiche que foi acompanhada de uma salada de alface, tomate, maçã, passas e caju. Quinta-feira, mais uma dose de sopa de couve coração e uns pastelinhos de peixe que saíram com ar de pastelão (aproveitamento de raia e batata cozidas).

No congelador ainda estão 2 doses de sopa de couve-coração, 3 fatias quiche de legumes, 3 empadas e 2 bases de pizza.

Pão da semana: pão integral caseiro (numa experiência saborosa mas que não correu como desejava). Iogurtes naturais de compra. Granola caseira. Chá verde Gorreana.

4 de abril de 2012

Pão de mistura



Fazer a levedura para o pão em casa é uma verdadeira aventura. Há sempre muitas incertezas, mas também muita ânsia para ver o resultado final. Acima de tudo requer disciplina e muita farinha. Depois do isco criado bastará alimentá-lo uma vez por semana, mas na fase inicial temos que o fazer 2 vezes por dia durante cerca de uma semana. Mais uma vez segui as indicações do Zine de Pão e para um pão com cerca de 500 gr. usei 20% do seu peso em isco, não esquecendo que metade do peso do isco é água. O trabalho é muito, sim, quase que sentimos que não compensa já que podemos comprar o fermento fresco ou desidratado em qualquer supermercado e a preços acessíveis, tornando a tarefa de cozer pão bem mais fácil e cómoda, mas quando damos a primeira dentada no pão e sentimos o seu sabor damos por bem gastos todos os minutos e todas as gramas de farinha deitadas fora (ou não: veja na Padaria da Ana como aproveitar o isco que se rejeita nas alimentações).



Ingredientes:
90 gr. de isco refrescado
50 gr. de trigo sarraceno
100 gr. de farinha de centeio
300 gr. de farinha de trigo T65
240 ml. de água
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
30 gr. de azeite

Preparação:
O isco:
De véspera retirei o meu isco do frigorífico e refresquei-o: a 50 gr. de isco, juntei 100 gr. de farinha de centeio e 100 ml. de água morna. Tapei o frasco com película aderente e deixei-o dentro do forno desligado até ao dia seguinte. Embora não me parecesse ter crescido muito arrisquei. Com o que sobrou retire mais 50 gr. e refresquei do mesmo modo. Como o primeiro não me parecia ter crescido muito deixei este segundo isco à temperatura ambiente até à noite do dia seguinte, mais de 24 horas, portanto.

O pão:
No copo da bimby coloque o isco, as farinhas, a água, o açúcar e o azeite. Programe 2 minutos/Vel. espiga.
Acrescente o sal e programe novamente 2 minutos/Vel. espiga.
Retire a massa para uma taça e deixe levedar num local morno durante 5 horas.
Findo esse tempo dê-lhe a forma de uma bola, deixando-a com a costura para baixo e deixe duplicar de volume (1 hora dentro do forno ligado a 50º - deve retirar a massa enquanto o forno aquece para cozer).
Aqueça o forno a 250º e introduza a massa num tabuleiro enfarinhado (usei um prato de barro). Pode, nesta altura, levar ao forno um tabuleiro com água quente para ajudar a criar uma crosta estaladiça.
Passados 20 minutos reduza a temperatura do forno para 200º.
Este pão levou cerca de 40 minutos, no total, para cozer e quando reduzi a temperatura cobri-o com papel de alumínio porque achei-o já escuro. Para verificar se está cozido dê uma pancada no fundo do pão com os nós dos dedos, se fizer um som oco, está pronto.

O que correu mal: coloquei a massa num prato de barro sem enfarinhar e o fundo do pão colou-se quase todo ao prato.

2 de abril de 2012

Semifrio de Morango



Este post é já do ano passado. Ficou esquecido até que a época dos morangos passou. Agora que eles estão de volta, juntamente com o calor, chegou de novo a sua oportunidade de saltar para as luzes da ribalta. Utilizei molho de morango que tinha no frigorífico e queria gastar, mas pode utilizar compota de morango. Esta sobremesa faz parte da categoria das sobremesas rápidas de preparar pelos ingredientes que utiliza, embora requeira algum tempo de descanso entre as camadas para que  solidifiquem devidamente sem que os biscoitos fiquem a boiar na gelatina liquida (tempo que não respeitei nesta como dá para perceber). É bonita, fresca, apresenta-se bem e pode variar nos sabores de gelatina e fruta.

Ingredientes:
1 pacote de gelatina de morango
1 iogurte grego
300 ml de molho de morango
Palitos la reine q.b.
50 ml de calda de açúcar

Preparação:
Dissolva a gelatina na água quente conforme instruções da embalagem. Deixe arrefecer e acrescente o molho de morango e o iogurte misturando muito bem.
Passe os palitos la reine pela calda de açúcar e forre o fundo de um pirex. Verta um terço do preparado de gelatina e leve ao congelador até prender.
Coloque mais uma camada de palitos la reine envolvidos na calda e uma camada de creme. Leve novamente ao frio até os biscoitos estarem fixos. Acrescente o restante creme. Leve novamente ao frigorífico.
Sirva bem fresco.

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