28 de agosto de 2009

Hoje há carapau!



Cá em casa quem brilha em dias de calor (e não só) é o churrasco! Peixe ou carne, bem assadinho por quem bem entende de acender a brasa e a manter no ponto, enquanto na cozinha se preparam os acompanhamentos que o ingrediente principal pedir. É o sol no céu e na mesa.


E como há que aproveitar o sol e o calor, hoje foi mais um dia bom para acender a brasa.
Coube a sorte aos carapaus do nosso mar, temperados na hora com um punhado de sal q.b. e servidos na boa companhia de batata, cenoura e couve cozida, tudo regado a gosto com molho verde com tomate.

Para o molho:

1/2 cebola pequena
2 dentes de alho
1 dl de azeite
1 colheres de sopa de vinagre (utilizei vinagre de arroz)
1 colher de sopa de sumo de limão
1 raminho de salsa
1 tomate sem pele nem sementes
Sal e pimenta ou outro picante à escolha q.b.

Pique a cebola e o alho.
Pele o tomate, retire-lhe as sementes e pique.
Coloque tudo numa taça e junte os restantes ingredientes

27 de agosto de 2009

Confesso



As minhas primeiras ingressões na cozinha resumiam-se aos "bifes com batata frita e arroz", prato que aliás se tornou, durante algum tempo, o meu clássico. Quando me competiam as panelas e tachos já a família sabia qual havia de ser o manjar: "bife com batatas fritas e arroz". Às vezes também vinha um “bife com ovo a cavalo”… acompanhado de batata frita e arroz. Não havia que ponderar a quantidade de proteínas ou hidratos de carbono que cabiam no prato. Havia era que comer e eu queria despachar a cozinha! Mas às tantas apanhei-lhe o gosto e à colher de pau juntou-se a imaginação e vamos lá a ver o que há no frigorifico e o que se faz a partir daí. Claro que os bifes não foram destronados, eram só apresentados com outros sabores.


Dos bifes fui evoluindo para todos os outros pratos tradicionais nas mesas familiares portuguesas: cozido à portuguesa, os assados, as jardineiras, etc., até que a cozinhar se transformou num ritual obrigatório diário e já sabemos como é: se é obrigatório lá se vai metade do prazer! Inconformada decidi que havia de recuperar o gostinho de andar de volta dos tachos e decidi fazer uma reciclagem aqui.
A cozinha deixou de ser uma obrigação para ser uma terapia anti-stress e agora, quando de uma espreitadela à despensa não nascem ideias, lá vou espreitar as cozinhas dos outros.

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