31 de janeiro de 2012

Balanço tardio

Ano novo, vida nova. Diz-se. E lá vamos nós fazer balanços de vida e uma lista de coisas que nos propomos fazer no novo ano. Juramos que vamos fazer. Uma lista que se fica normalmente pela promessa bem intencionada. Mas não faz mal. Vale o reconhecimento que fazemos da nossa vida e do que de bom podemos e lhe queremos acrescentar. Importante é que no fim do ano não fique a frustração do que não foi feito. É que dias não são dias e dias de festa também não são todos os dias, muito menos o da passagem de ano. O ânimo de festa que nos leva a fazer tais promessas é próprio da época, por isso não se atormentem se as promessas não passarem disso, ou congratulem-se se a conseguiram cumprir pela metade, ou até por menos.

As despedida de 2011 e as boas-vindas a 2012 correram da melhor maneira. Mais uma vez pelos caminhos do nosso Portugal que nos levaram até ás alturas da Serra da Estrela com um sol fantástico. A sala de estar e de jantar da Casa do Balcão, nas Casas do Toural, em Gouveia, foi o palco para mais um brinde. Uma mesa cheia de amizade e iguarias. Algum do frio esperado por aquelas paragens, nada que uma lareira não resolvesse.

A quinta onde se alojam as Casas do Toural mereceu uma visita atenta. Passeamos pelos seus  cantos e recantos, aprendendo o que muito se pode fazer pelo ambiente com uma agricultura sã e sustentável.








Obrigatória foi a visita ao Museu Abel Manta. Surpreendente.



Calcorrear as ruas de Gouveia.



E a passagem pela Torre. Subir ao topo continental, admirar o horizonte e regressar.



Linhares da Beira marcou o final. Daí cada um regressou ao seu canto, aos seus dias mais ou menos corridos, em contagem decrescente para mais encontros destes.


Quanto a mim, este ano não fiz promessas. Quero apenas que cada dia corra pelo melhor possível. E se hoje não for um bom dia, sê-lo-á amanhã. Quero que os meus dias corram de mansinho na melhor das companhias que posso ter (D.). Quero ler muitos livros, ver muitos filmes, ouvir muita música. Quero trabalhar muito. Quero passear muito. Quero calcorrear as ruas da minha cidade e das outras que não são minhas. Quero cozinhar muito. Saborear cada garfada. Ah...e brincar com o novo ser de quatro patas que no dia 1 estreou o seu novo lar. Esta é a Nikita.



12 comentários:

Ilídia disse...

Passeios inesquecíveis. As fotografias estão lindas, transmitem bem a calma dos lugares. Os meus desejos para 2012 são parecidos com os seus. Desejos calmos e possíveis. A Nikita é um doce.
Beijinhos,
Ilídia

Luisa Alexandra disse...

Espeque que tenhas um óptimo ano!

Ondina Maria disse...

Que belo começo de ano e claro, a Nikita é uma fofura. E sim, cada vez mais a vida tem que ser pensada como se tivessemos entrado num programa dos AA: um dia de cada vez, na esperança de que o de amanhã seja tão bom ou melhor que o de hoje :)
Feliz 2012!

Unknown disse...

que imagens Portugal é tão lindo Beijinhos

Anónimo disse...

Carla.
Eu nunca comento com o "obrigada por partilhares", mas desta vez não resisto.
Penso como tu, nunca faço planos nem promessas, apenas o desejo que o próximo ano seja tão bom como o que termina.
Gostei imenso das imagens, há anos e anos que n visito a zona!
E festinhas para a Nikita, posso perguntar...Luc Besson?
bjs

Mané o bolo da Tia Rosa disse...

que Nickita fofa.
Gosteui de viajar por essas paragens (atraves da janela de fotografias)

De cozinha em cozinha disse...

Ilidia,
Desejo-lhe um doce e calmo 2012.
Beijinhos

De cozinha em cozinha disse...

Luisa Alexandra,
Obrigada. Espero que teu ano seja amuito bom.
Beijinhos

De cozinha em cozinha disse...

Ondina,
É isso mesmo: um dia de cada vez. Sem deixar de olhar para o futuro, mas na certeza de que o amanhã resultará do que estamos a viver hoje.
Beijinhos

De cozinha em cozinha disse...

Cristiana,
Portugal é mesmo lindo. Não me canso de o descobrir e redescobrir.
Beijinhos

De cozinha em cozinha disse...

Ana,
A Nikita retribuí com uma "lambidela" carinhosa. Não, não foi o Luc Besson que a nomeou, embora me pareça que há uma certa irreverência da personagem na sua personalidade, mas é uma irreverência pintada de meiguice.
Começamos por escolher o nome "Negrita" quando ainda estava com a mãe, mas quando chegou lá a casa parecia-nos que o nome não lhe correspondia e começamos a tentar outros nomes até que surgiu o "Nikita" e Nikita ficou.
Beijinhos

De cozinha em cozinha disse...

Mané,
Viajar é sempre um prazer, mesmo que seja através de fotografias.
Beijinhos

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