Ultimamente parece que os desastres de cozinha são mais frequentes. Devem ser uma fase, espero. Deixem-me explicar melhor: não são verdadeiros desastres, daqueles em que não há salvação possível para a comida (com excepção de uma sopa queimada, podem crer?). Bom, tudo começou com um estufado que não foi estufado e acabou numa Falsa Lasanha e numas almôndegas vegetarianas (que não cheguei a publicar aqui, mas que serviram 6 marmitas deliciosas com direito a fotografia no Diário de Noticias de 28 de Abril, numa reportagem acerca das marmitas). Depois, sim, houve a tal sopa queimada, até acho que não foi uma mas duas, uma coisa incrível. E na semana passada estava eu a tentar fazer umas tortilhas com farinha de milho para depois congelar e ir usando, numa receita já mais que experimentada (farinha, água e azeite, mais um punhado de aneto Espiga) e a massa que não ligava, quebrava por todos os lados, impossível de esticar direitinha sem rachar, mais água, mais farinha, de tal modo que nem vos sei dar a receita dela. O facto é que se não queria ser tortilha passou a tarte. Estiquei-a aos pedaços o melhor que pude e fui colando-os numa tarteira de fundo amovível sobre uma folha de papel vegetal.
A inspiração para o recheio já a tinha recolhido no livro da "Popina - Iguarias saudáveis" e depois foi só dar o andamento à tarte, e no fim o pretexto perfeito para aparecer na "tea party" da Manuela para celebrar mais um aniversário do blogue "Cravo e Canela - Uma cozinha no Brasil".
1 embalagem de massa quebrada ou outra massa à vossa escolha, a minha já sabem qual foi.
1 embalagem de cogumelos brancos laminados
1 cebola vermelha
2 iogurtes naturais drenados
1/4 de requeijão mole
1 ovo
Azeite q.b.
Sal q.b.
1 pitada de noz moscada
Coloque a massa na forma e refrigere enquanto faz o recheio.
Numa frigideira salteie a cebola cortada em meias luas finas até amolecer e ganhar alguma cor. Reserve.
Salteie os cogumelos até dourarem e seque-os bem.
Numa taça misture os iogurtes (coloque o conteúdo dos iogurtes sobre um passador de rede fina durante umas horas. O soro que libertarem pode ser aproveitado para fazer pão, por ex.), o requeijão e o ovo inteiro. Bata bem com a vara de arames até obter uma mistura homogénea e tempere com sal e uma pitada de noz moscada.
Espalhe o recheio sobre a tarte, espalhe os cogumelos e a cebola e leve a assar em forno pré-aquecido a 180º.
8 comentários:
Adoro cebola vermelha costumo comprar para a salada,
Essa tarte ficou uma maravilha.
Bjs
Apesar dos precalços esta tarte ficou com um aspecto fantástico, gostei muito :D
Beijinhos e tem uma boa noite :D
Há alturas tramadas. Lembro-me da primeira vez que fiz a compota de malagueta: distrai-me 2 segundos, a compota veio por fora e o caramelo picou-me o vidro daquele disco da vitro-cerâmica. Fiquei para morrer! E nesse dia, ao passar uma sopa, não sei que aconteceu mas houve sopa para todo o lado, cabelo inclusive. Se há dias em que não devíamos sair da cama, também os há que não devíamos cozinhar!
Essa tarte tem tão bom aspecto...e cheia de cogumelos é perfeita!
beijinhos :)
Ahah boa forma de dar a volta ao problema! às vezes também parece que ando com a cabeça na lua ou que tudo me corre mal, mas realmente devem ser fases ;) Passa rápido!
Beijinhos
Inês
Tem um aspecto mesmo muito bom!
Olá carla!
A tua tarte tem um aspecto delicioso e bem saudável. Estou cheia de vontade de experimentar. Muito bem vinda à nossa festa e obrigada por partilhares esta receita tao apetitiosa.
Bjnhos,
Manela
Azares a parte, esta tarte ficou com um aspecto maravilhoso! Temos em comum o fato de adorarmos esse livro onde te inspiraste e que eu amo! Um beijinho e um excelente fim de semana! E que venham as boas inspirações e que os azares façam parte do passado :-)
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