31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo

(imagem retirada da internet)

Feliz Ano Novo!
Boas saídas e melhores entradas!
Que as 12 badaladas da meia-noite marquem um ano própsero em saúde, alegria, felicidade e muitos sucessos.
Até para o ano!

29 de dezembro de 2010

Canja dos pobres (e dos enfartados)


Quando um fim-de-semana é gastronomicamente mais pesado ou quando atravessamos estas épocas de festas e mesas fartas a minha sopa preferida é uma canja pobrezinha, como a que se segue:

Ingredientes:
1 peito de frango
80 gr. de pevide
Água q.b.
Sal q.b.
Azeite q.b.

Preparação:
Numa panela coza, em água e sal, o peito de frango e a massa.
Quando a pevide estiver cozida, retire o frango e desfie.
Acrescente água se necessário e rectifique os temperos.
Volte a introduzir a carne na panela.
Deixe levantar fervura novamente. Acrescente um fio de azeite e desligue.

27 de dezembro de 2010

E mais um Natal ....



Começou no dia 8 de Dezembro com o colocar da árvore de Natal e enfeites. O sino na porta de entrada. As toalhas para a mesa e aparador, o centro de mesa, as velas. O presépio. Continuou com a escolha das prendas, pensando em cada um dos presenteados. O planeamento da consoada. O serviço de mesa. E dia 24 saltar cedo da cama, que é dia de festa. De homenagem ao Deus Menino. Vamos recebê-lo o melhor que podemos oferecendo a nossa casa, a nossa mesa e a alegria da reunião familiar. Os preparativos começam e só acabam quando nos sentamos todos em confraternização à volta do tradicional bacalhau cozido com batata e penca, regado com azeite e alho fervidos. Um bom vinho para brindar e os mimos que nunca podem faltar:

Aletria à antiga (mas a que acrescentei uma gema)
Pão-de-Ló (este ano para esquecer, mas valeu a intenção...)
Molotof com caramelo
Frutos secos
Queijo da Serra

No dia 25 foi rei na mesa o cabrito assado, mas aí fui apenas convidada, tendo descansado da cozinha. O jantar serve o Farrapo Velho e nos dias que se seguem vamos petiscando o que sobrou. O principal das festas passou. O Ano Novo é outra tradição, de uma alegria diferente e os Reis visitam-nos numa comemoração mais discreta, mas parra esses dias ainda nos vamos preparar.

23 de dezembro de 2010

Feliz Natal





NO PRESÉPIO

[...]
Ora, eram vindos os dias,
     segundo os signos dos céus
     e as letras das Profecias,
     - que nascia um filho de Deus.

Mas este filho real
     não foi nos céus embalado,
     não teve ouro, nem brocado,
     nem teve régio enxoval.

As nuvens não o enfaixaram
     nos seus mantos de cetim.
     Nem estrelas lhe cantaram,
     junto ao berço de marfim.

Não lhe mandou Deus enfeite
    em uma salva dourada.
    - Teve as pérolas do leite,
    - e o orvalho da madrugada!

Não lhe cantaram cantigas
     os sóis, para o adormecer.
     - Teve o ouro das espigas,
     - e os rubins do amanhecer!

Não se ergueu do seu assento
     Deus a beijá-lo na face.
     - Teve a luz do sol que nasce!
     - Teve as ladainhas do vento!

[...]

Gomes Leal (1848-1911)
História de Jesus
In Poemário 2000

Desejo a todos um Santo e Feliz Natal, cheio de saúde, paz e carinho!

22 de dezembro de 2010

Bolo Rainha


Esta é a estória de um desejado bolo rainha, pela primeira vez nascido na minha cozinha e que começou por ser um prenúncio de desastre para acabar num bolo simplesmente delicioso. Deixem-me que melhor explique: como todos sabem em primeiro lugar comem os olhos e nesta época natalícia o que não faltam por aqui são os doces do costume, entre eles o bolo rei e o bolo rainha, que, confesso, não são a minha iguaria favorita da mesa de Natal, mas tanta foto vi e tanta descrição de fazer cresce água na boca li, que decidi que tinha que tentar. Depois de muito pesquisar, ver e ler, decidi orientar-me por este bolo-rainha da Gasparzinha. Dos 3 métodos, o da MFP foi o que me pareceu mais simples e vai daí a tirar a MFP do armário. Juntei os ingredientes todos, ralei a laranja e coloquei-os na cuba da máquina sempre com uma indecisão quanto ao programa a seleccionar, uma vez que as instruções da minha máquina são demasiado básicas (tão básicas que geram mais dúvidas que certezas), mas arrisquei...no programa errado. A MFP não desandava a misturar e em vez disso só ficava ali a aquecer lentamente e eu a ver o meu bolo transformar-se num verdadeiro desperdício. E como a MFP aqueceu, também não aceitava mudar para um programa que requeria iniciar-se a frio (já para não falar que a ordem para colocar os ingredientes era bem diferente). Quinze minutos passados e já o fermento começava a querer desenvolver, sem nada a acontecer. Perdida por 100 perdida por 1000, transferi tudo para uma tigela grande, envolvi com a colher de pau, amassei, fiz uma bola e a partir daí segui os passos levedar-amassar-levedar-formar a rosca-levedar-cozer. Em vez de 170º aqueci o forno a 180º (não foi propositado, apenas mais um acidente), programei os 40 minutos e não vi que o temporizador não iniciou. Fui descansadamente aconchegar-me no sofá até que o aroma do bolo começou a invadir a casa e eu a pensar que, de facto, já deveriam ter passado os 40 minutos. Lá fui abrir o forno, o bolo estava cozido, sim, com uma cor um pouco mais escura do que estava à espera. Aguardei que esfriasse e cortei a primeira fatia. Gostos não se discutem, há quem goste do bolo-rei clarinho e macio, há quem o prefira tostado e crocante. Este estava ao segundo modo: tostado e crocante e ... delicioso. Salvou-se o dia e lá vai mais uma iguaria obrigatória para a mesa.  

Ingredientes:
Massa:
raspa e sumo de 1 laranja (50 ml)
50 ml de leite
80 gr de açúcar
50 gr de manteiga
1 ovo
2 colheres de chá de vinho do Porto
1 pitada de sal
250 gr de farinha de trigo T65 Espiga
100 gr de farinha de trigo integral
15 gr de fermento fresco (usei uma saqueta de Fermipan)

Recheio:
130 gr de frutos secos a gosto

Cobertura:
70 gr de frutos secos a gosto
70 gr de açúcar
60 gr de manteiga á temperatura ambiente

Preparação:
Triture a casca da laranja juntamente com o açúcar, ou rale a casca e misture com o açúcar.
Misture todos os ingredientes numa tigela grande e envolva com a ajuda da colher de pau. Forme uma bola com a massa, coloque-a dentro da tigela e levei ao forno a 50º por 30 minutos.
Findo esse tempo, transfira a massa para a bancada e sove-a, batendo sobre a bancada para lhe retirar o ar.
Misturei os frutos secos grosseiramente triturados.
Envolva a massa de novo numa bola, polvilhe com farinha e deixe levedar mais uma vez, no forno a 50º, por 30 minutos.
Entretanto prepare a cobertura:
Pique os frutos secos e misture os restantes ingredientes até formar uma pasta.
Retire a massa da tigela, forme uma bola, faça um buraco no meio e molde uma coroa.
Deixe levedar novamente (neste ponto o meu bolo não cresceu muito mais).
Barre o bolo com a pasta da cobertura eleve ao forno a 170º por cerca de 40 minutos.
Deixe arrefecer e polvilhe com açúcar em pó.

20 de dezembro de 2010

Creme de Couve-flor



Continuam os dias a arrefecer e o que mais gosto de cozinhar, nestas alturas, são as sopas. Só de pensar que em miúda não era grande apreciadora de sopa, que só admitia comer com um número reduzido de vegetais (sabe-se lá que legumes utilizaria a minha mãe, bem passadinhos no puré...) nunca diria que um dia me iria dar uma grande satisfação comer uma sopa quente, acaba de fazer... 
Do Festival das Sopas retive muitas receitas, qual delas a melhor, mas a primeira que, por conveniência de ingredientes, saltou da blogosfera para a panela e da panela para a mesa foi esta apresentada pela Moira, por sua vez inspirada nesta. Um creme macio, delicioso com o toque crocante da amêndoa.


Ingredientes:
1 couve-flor
1 nabo pequeno
1 batata pequena
2 cebolas
1 dente de alho
2 fatias de bacon
Azeite q.b.
Caldo de legumes q.b.
Sal q.b.
Amêndoa laminada q.b.

Preparação:
Corte a cebola e o nabo em pedaços pequenos. Esmague o alho e pele-o. Lave a couve-flor e parta os bouquets reservando alguns.
Faça um refogado com o azeite, o bacon e os legumes, em lume médio, até a cebola começar a ficar transparente. Para não queimar vá envolvendo os legumes no azeite e tape a panela para criar vapor.
Cubra os legumes com o caldo e tempere de sal.
Quando os legumes estiverem cozidos triture tudo com a varinha mágica. Se estiver um creme demasiado grosso acrescente água e corrija o sal.
Junte os raminhos de couve reservados e leve de novo ao lume para cozerem al dente. Sirva o creme polvilhado com amêndoa laminada. 

17 de dezembro de 2010

Bolo de Amêndoa com recheio de Morangos e cobertura de Chocolate


Não resisti a testar esta receita que andou e anda aí pela blogosfera. Via-a primeiro no "No Soup For You", depois n`"Os Temperos das Argas" e finalmente na fonte, "Simplesmente Delicia". Bom...só vos posso dizer que o bolo é maravilhoso e fica ainda melhor no dia seguinte, quando o recheio já teve tempo para embeber toda a massa. Escolhi a cobertura de chocolate que para mim é a melhor cobertura de qualquer bolo, mas numa próxima, e porque é receita que se repete com toda a certeza, irei usar a cobertura de iogurte da Gasparzinha.

Ingredientes:
Para o Bolo:
4 ovos
145 gr. de amêndoa moída
180 gr. de açúcar
65 gr. de farinha de trigo
80 gr. de óleo
1 pitada de sal
1 colher de chá de fermento em pó

Para o recheio:
150 gr. de morangos
1/2 chávena de água q.b.
2 colheres de sopa de açúcar q.b.

Para a cobertura:
200 gr. de chocolate para culinária
100 gr. de natas
1 colher de sopa de manteiga

Preparação:
O Bolo:
Misture a amêndoa, o açúcar e o sal.
Adicione os ovos e o óleo e mexa até os ingredientes estarem ligados.
Acrescente e farinha e o fermento, peneirados, e misture até obter uma massa homogénea.
Verta para uma forma previamente untada e polvilhada (utilizei uma forma rectangular de 20x30 e spray desmoldante).
Leve ao forno pré-aquecido a 180º por 30 a 40 minutos, testando a cozedura do bolo com um palito.
Deixe arrefecer e desenforme.

O recheio:
Enquanto o bolo coze, leve ao lume, num tachinho, os morangos partidos em pedaços, com a água e o açúcar. Deixe cozer os morangos lentamente, mas sem se desfazerem por completo. Coe e reserve quer o a calda, quer os morangos.

A cobertura:
Parta o chocolate em pedaços e derreta-o em banho-maria ou no microondas (em potência média, com golpes de calor de não mais de 1 minuto, mexendo entre cada um, assim que o chocolate continuar a derreter enquanto mexe não precisa de voltar ao microondas), juntamente com a manteiga.
Junte as natas e mexa energicamente até obter um creme liso e brilhante.

A montagem do bolo:
Apare as laterais do bolo e corte a meio.
Divida cada metade em duas partes.
Coloque uma camada de bolo no prato de servir. Molhe com 1/4 da calda de morango reservada.
Espalhe um pouco do chocolate do recheio e por cima deste distribua 1/3 dos morangos. Espalhe tudo muito bem com a espátula.
Coloque mais uma camada de bolo e repita a operação de recheio.
Faça o mesmo com a terceira camada.
Coloque finalmente a última camada de bolo. Regue com a restante calda e deixe absorver durante uns minutos.
Cubra todo o bolo com o creme de chocolate. Enfeite a gosto (usei confetis de açúcar, mas umas amêndoas laminadas teriam ficado muito bem) e leve ao frigorífico, se possível de um dia para o outro.

Aqui têm uma fatia (eu tive que congelar parte do bolo para poder resistir ao pecado da gula...):


15 de dezembro de 2010

Do tacho para a frigideira - Peixe e legumes alourados


O peixe cozido tem sido um prato frequente ao jantar e das sobras dessa refeição nasceu mais um almoço rápido e nutritivo para um dia de trabalho.

Ingredientes:
Sobras de pescada cozida
1 batata cozida
1 cenoura cozida
100 gr de bróculos cozidos
1 ovo cozido
Azeite Selecionado Espiga q.b.
1 dente de alho

Preparação:
Numa frigideira aqueça o azeite com o alho esmagado (pode acrescentar uma folha de louro).
Junte a batata cortada em fatias grossas, a cenoura em cubos e os bróculos também partidos. Acrescente o peixe limpo de pele e espinhas e o ovo partido.
Envolva tudo e desligue quando as batas ganharem cor.
Embora não tivesse acrescentado qualquer tempero, uma pitada de pimenta ficaria bem e no momento de servir um pouco de salsa fresca picada daria um sabor agradável.

13 de dezembro de 2010

Creme de abóbora com frango


Por mim, os meus jantares de Inverno resumiam-se a sopas. A disponibilidade de legumes é tanta no mercado que podemos bem fazer uma sopa diferente quase todos os dias. E nem sequer temos que nos ficar pelos legumes, porque a carne e o peixe são excelentes ingredientes para dar novas variantes à sopa, enriquecendo-as com as suas proteínas.   

Ingredientes:
2 cebolas
2 dentes de alho
500 gr. de abóbora
200 gr. de courgete
2 peitos de frango
50 gr. de massinhas (utilizei pevide)
Azeite q.b.
Sal q.b.

Preparação:
Comece por cozer os bifes de frango em água e sal. No fim da cozedura, coe a água e reserve e desfie a carne.
Numa panela faça um refogado leve com a cebola em rodelas, os alhos esmagados e a courgete e abóbora em cubos.
Quando a cebola começar a ficar transparente cubra os legumes com o caldo que reservou, acrescentando água se necessário. Tempere de sal.
Na bola de cozer o arroz coloque a pevide para ir cozendo juntamente com os legumes.
Quando os legumes estiverem macios, triture-os com a varinha mágica, acrescentando a água necessária para obter a consistência desejada

10 de dezembro de 2010

Rabanadas de Leite



E saem as primeiras rabanadas do ano. 
Por tradição de família não podem faltar na nossa mesa as rabanadas de chá, mas porque rabanadas há tantas e tradições também, e para atender a um especial pedido, este ano a estreia da doçaria natalícia coube às rabanadas de leite. Em conversa com uma amiga acerca destas coisas dos doces de natal revelou-me o seu truque para evitar a pandeguice que resulta de molhar o pão de taça em taça, do leite para o ovo e deste para sertã: misturava numa taça o leite, açúcar, ovos e natas (uma novidade para mim, embora já tenha visto receitas de rabanadas no forno com leite condensado), colocava fatias de pão-de-forma sem côdea num tabuleiro e regava-as com a mistura anterior. Levava o tabuleiro ao frigorífico durante 20 minutos e estavam prontas as rabanadas a fritar. Eu gosto de tradições e gosto das voltas e voltas da cozinha, mas confesso que às vezes...bom, às vezes nem há tempo, nem há paciência e as tradições reinventadas com truques de modernidade e facilitismos caem que nem ginjas. Por isso segui feliz e contente para a cozinha a pensar nas rabanadas mornas, polvilhadas de açúcar e canela e regadas numa calda espessa, com a felicidade redobrada por haver  um voluntário para a fase da fritura.

Ingredientes:
Para as rabanadas:
Pão de cacete com 3 dias
Ovos q.b.
Leite q.b.
Açúcar q.b.
Canela em pó q.b.

Para a calda:
250 gr de açúcar
250 ml de água
1 casca de limão
1 pau de canela
1 cálice de vinho do Porto

Preparação:
A Calda:
Prepare a calda misturando todos os ingredientes. Leve ao lume, mexa para dissolver o açúcar e quando levantar fervura conte 6 minutos e desligue. Coe e reserve.

As Rabanadas:
Corte o pão em fatias não muito muito grossas e disponha-as num tabuleiro.
Bata os ovos com o leite e adoce a gosto.
Cubra o pão com esta mistura e reserve no frigorifico por cerca de 20 minutos. Poderá voltar as fatias a meio do tempo para melhor embeberem completamente no polme.
Aqueça o óleo.
Escorra o excesso de polme das fatias de pão e frite no óleo quente.
Retire o excesso de óleo e acame as rabanadas numa travessa funda. Polvilhe-as com açúcar e canela e regue com calda.

8 de dezembro de 2010

Legumes estufados


Hoje é dia de limpeza do congelador e do frigorífico. Com a minha mania em querer aproveitar tudo, acabo por encontrar sacos e saquinhos com coisas como uma flor de brócolo, rodelas de courgete (por vezes são só as cascas...), 1 molhinho de espinafres (o que restou de uma embalagem de espinafres congelados), umas rodelas escassas de pimento...enfim...coisas que ficam pelo congelador à espera destes dias de limpeza para me lembrar do que para lá anda. Este estufado é um salva-sobras e fica muito bem com outros ingredientes, como cogumelos, abóbora ou ananás

Ingredientes:
1/4 courgete em meias luas grossas com casca
Espinafres - 1 molhinho congelado
Brócolos - 2 talos pequenos
1/2 alho francês - parte branca
1/4 pimento vermelho
1 cebola
1 dente de alho
1/2 lata de tomate pelado
1/2 dúzia de bagos de uva
Azeite Clássico Espiga q.b.
Sal q,b.
1 colher de sopa de molho de soja

Preparação:
Deite um pouco de azeite num tacho e refogue a cebola e o alho picados.
Acrescente o alho francês cortado em rodelas, a courgete, os brócolos, os espinafres e o pimento cortado em cubos.
Tempere de sal, acrescente o conteúdo da lata de tomate e deixe refogar em lume brando.
Quando estiver quase pronto junte as uvas cortadas em metades e sem grainhas, o molho de soja, envolva e deixe fervilhar mais uns minutos antes de desligar. Este prato quer-se com algum molho, bem apurado. Acompanha lindamente carnes grelhadas ou faz com uma massa cozida um belo prato vegetariano.

6 de dezembro de 2010

Arroz na MFP


Lá arranquei com mais uma experiência na MFP num Domingo sem muita paciência para a cozinha. O almoço quis-se simples: um frango à maricas na minha última versão e para acompanhar um arroz branco com cenoura. O frango tempera-se e leva-se ao forno sem grandes preocupações e o arroz lá fica a cozinhar também sem preocupações (isto mais para o fim, depois de ver que afinal ía mesmo sair um arroz cozido).

Ingredientes:
1 chávena de arroz
2 chávenas de água quente
1/2 cebola
1 dente de alho
1 folha de louro
1 talo de salsa
1 cenoura
Azeite q.b.
Sal q.b.

Preparação:
Na cuba da MFP deite a cebola e o alho picados, a folha de louro, o talo da salsa e a cnoura cortada em cubos.
Regue com um fio de azeite.
Acrescente o arroz e a água quente
Tempere de sal e programe - na minha MFP, uma Taurus, é o programa 11 - Amassar para levar ao forno.
No fim do tempo programado lá está o arroz pronto.
Apreciação: não ficou tão solto quanto esperava, mas ficou bastante saboroso e enquanto a MFP trabalhava eu tratava da sobremesa.

3 de dezembro de 2010

Bolachas 3 2 1


Estas bolachinhas faziam parte da minha lista a fazer, especialmente pela simplicidade da receita. E de facto: 3 2 1, robot de cozinha e já está. Depois é só fazer as bolinhas e amassar com o garfo ou usar o dispara-biscoitos. Encontrei esta receita aqui, no "mesa para 4"  e já as vi noutros blogues entretanto. 

Ingredientes:
300 gr. de farinha
200 gr. de manteiga
100 gr. de açúcar

Preparação:
Coloque todos os ingredientes no robot de cozinha e misture até obter uma massa bem ligada.
Use o dispara-biscoito ou faça bolinhas e coloque num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal ou com um tapete de silicone.
Utilizando um garfo achate-as um pouco.
Vai a forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 15 minutos.
Retire deixe arrefecer e guarde-as numa caixa hermética. Não lhes posso dizer dizer durante quanto tempo as podem guardar, porque as minhas desapareceram em 2 dias, não obstante as queixas de serem muito amanteigadas.

1 de dezembro de 2010

Culinária reciclada ou Panquecas assadas de quinoa e peixe


O fim-de-semana vai ser de ausência, por isso há que dar uma limpeza ao frigorífico onde aguardam melhor destino sobras de uma refeição de peixe cozido - cerca de 1/2 marmota, 1/2 ovo,  batata, cenoura e brócolos e uma embalagem com quinoa cozida. Mais aproveitamentos e com eles participo no Desafio Culinária Reciclada, promovido pelo Delicias e Talentos.

Tenho que começar por dizer que o tema não podia ter sido melhor escolhido nesta época menos abastada que atravessamos, mas a verdade é que ele não se esgota nas dificuldades económicas pelas quais passam, actualmente, muitas famílias. Pelo contrário, a pertinência deste tema continua a existir em tempos de abastança e se calhar até com mais importância, pois é em tempos de desafogo que o desperdício é maior. Bom, e acabei por pronunciar uma palavra feia: desperdício... Pois é, tenho cá para mim que "desperdício é dinheiro deitado ao lixo" e é à conta desta máxima que lá em casa faço o possível por reutilizar e reciclar o máximo que posso. Não julguem que sou fundamentalista nesta área, de vez em quando lá vai para o lixo o que normalmente iria para a reciclagem/reutilização, mas em geral todas as semanas há uma quantidade considerável de papel, plástico e metal a cair no respectivo contentor. E se assim é a bem do ambiente com esses materiais, de outro modo não poderia ser com o frigorífico. Desde logo, porque muito antes de a reciclagem/reutilização fazerem parte do nosso quotidiano, já em casa da minha mãe, e no que diz respeito a comida, nada se deitava fora. Os restos de hortaliças, pão e alguns outros alimentos iam para as galinhas e as refeições se mais não fosse aqueciam-se, mas mesmo  que a imaginação não fosse muita, lá brilhava por vezes uma roupa velha ou uma sopa de cozido ou umas batas cozidas passadas em azeite e alho. Seja como for havia poupança justificada pela necessidade de poupar e pela fome noutras casas por esse mundo fora que fazia pensar duas vezes antes de deitar comida ao lixo. Adquiri esse hábito e hoje graças à globalização que trouxe para a porta do lado a cozinha que está do lado de lá do oceano ou no canto mais a sul ou a norte do globo, a imaginação ganhou asas e perdeu os limites. Já não nos limitamos a reaquecer a comida, mas transformá-mo-la em  pratos completamente renovados, cheios de sabor, reconfortantes e nutritivos. E agora a receita:

Ingredientes:
150 gr de quinoa cozida
Sobras de peixe cozido - cerca de 1/4 de marmotinha
Sobras de legumes cozidos - 3 metades de batata, 1/2 cenoura e brócolos
1/2 ovo cozido
1/2 cebola
1 dente de alho
Salsa q.b.
1 colher de sopa de azeite Espiga Clássico
2 colheres de sopa de leite
1 chávena de farinha


Preparação:
Retire a pele e as espinhas ao peixe.
No robot de cozinha coloque a quinoa, o peixe, os legumes, o ovo, a cebola, o alho, a salsa e o azeite e triture.
Junte o leite e volte a triturar para obter um puré.
Acrescente a farinha e envolva até ter uma massa homogénea. Não convém que fique muito seca, por isso se tiver, depois, dificuldade em trabalhá-la pode moldar caneles com a ajuda de duas colheres de sopa, ou deitar um pouco de farinha na bancada e com ela enfarinhar montinhos equivalentes a uma colher de sopa bem cheia, moldando-os em forma de disco. 
Coloque-os num tabuleiro forrado com um tapete de silicone, pincele-os com leite e leve a forno pré-aquecido a 200º. Ao fim de 20 minutos vire-os com cuidado e pincele novamente com leite. Asse por mais 10 minutos ou até estarem dourados. Retire do forno e sirva mornos ou frios, como entradas ou acompanhados de legumes estufados.

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